Regras... vivemos num mundo onde as regras são necessárias para que sociedade funcione duma determinada maneira e as pessoas se entendam. E as regras internas de cada um de nós, as que temos nas nossas casas serão também necessárias ?
Ontem, numa conversa normal, constatei a quantidade de regras que tenho e que tento impor a quem vive comigo; para mim não são nada de especial mas a verdade é que, todas somadas, dão quase para um tratado de boas maneiras e boa conduta caseira. São regras simples, formas de estar normais, pelo menos para mim, mas percebi que podem não o ser para outras pessoas ou para quem vive comigo.
Acho que algumas são ou fazem parte das minhas obsessões ou compulsões, porque estão de tal forma entranhadas que não consigo resistir a esses costumes ou formas de estar.
Essas regras estão também, e de alguma forma, interligadas com a intrusão que, por vezes faço, do espaço e privacidade das outras pessoas, sem perceber muitas vezes que todos nós temos direito a esse mesmo espaço e a momentos em que estamos connosco mesmo. Que são necessários e relaxantes.
Ou seja, Ainda me faltam burilar muitas facetas da minha pessoa, da minha forma de estar neste dia a dia, reencontrando-me em mim mas também respeitando os outros e principalmente quem está comigo. É todo um processo de aprendizagem que devo continuar a fazer, na certeza de que é na preservação destes e doutros princípios que se baseia a confiança mútua e a convivência diária e constante.
Uma relação não se faz apenas disto ou daquilo, mas dum todo apesar de poder haver vertentes com mais peso e importância, mesmo que haja facetas na outra pessoa com as quais não nos identificamos. O fundamental é o respeito pela identidade de cada qual e a certeza de que se está unido por algo bonito e forte.
Sinceramente Espero e desejo que esta realidade que agora tenho seja duradoura, credível e estabilizadora para que consiga ter a vida que sonho e que quero com alguém de quem gosto e com quem me sinto muitíssimo bem; mesmo quando há atitudes ou palavras que não compreendo na sua totalidade e de que não gosto mesmo.
Mas é a vida, na qual a tolerância e a aceitação de cada um de nós é essencial para que possamos ter sempre um SORRISO muito forte, colorido e cheio de entusiasmo bem como sabermos que podemos estar no caminho certo para a nossa FELICIDADE... ou quem sabe já lá estarmos.
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