segunda-feira, junho 08, 2015

Realidades

Vou iniciar a descoberta deste País.... De tuk-tuk visitámos uma plantação de chá onde aprendi como se processa toda a confecção, desde a colheita até as folhas prontas para se fazer o chá propriamente dito.
O mais valioso é o chá branco que não é tocado pelas mãos mas sim colhido com tesouras e que, antigamente, apenas era bebido pelo imperador da China. Daí o preço absurdo...
Seguimos para uma fábrica de Batiks... cores lindas e também um trabalho imenso que, por isso mesmo, só pode mesmo ser feito nestes locais onde os ordenados são baixíssimos.
Comparativamente com a Índia, onde estive o ano passado, parece-me mais limpo, menos confuso e apesar de tudo não haver o nível de miséria existente na Índia. 
Não posso deixar de pensar no muito que me tem acontecido e está a acontecer; sobretudo não quero pensar no Day after e no que terei de resolver e decidir, porque se torna demasiadamente doloroso. Estou a tentar de todas as formas abstrair-me o mais possível.
Felizmente que a companhia tem sido preciosa e fantastico, estando a ser tratado o melhor possível, mas não posso deixar de sentir um grande vazio e de as recordações e memórias me assaltarem constantemente.
Tentemos e vamos conseguir manter o nosso SORRISO com energia, com força e com muita FÉ, acreditando que a vida é feita de ciclos, de inícios, fins que se vai sucedendo natural e forçosamente. Mas sobretudo quero acreditar.

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