domingo, junho 01, 2014

Diversos

Ontem fomos jantar com os compadres ao Food Store, num jantar de degustação japonês que estava muitíssimo bom, apesar da edição anterior ter sido, para mim, melhor. Desta vez, também esteve ao seu nível e a escolha dos vinhos foi excelente... então uma aguardente da quinta do Gradil foi do melhor que bebi nessa categoria e tanto mais que nem aprecio esse tipo de bebida.
Antes disso, estive a trabalhar e depois do almoço fomos ao Allegro comprar bilhetes ( com desconto) para os Cats, que estarão em Lisboa em Outubro no Campo Pequeno. Recordo a primeira vez que vi este show musical em Bristol, quando estive a fazer um curso duma semana e que foram bastante agradáveis e estimulantes.
Era uma altura em que estava bastante receptivo a todas as inovações e em que procurava estar actualizado o melhor possível; neste momento em que há muito não frequento cursos ou pós formações começo a sentir-me um pouco ultrapassado, mas de qualquer forma e como tudo na vida o essencial mantêm-se e o bom senso também.
Ontem teve-se uma pequena troca mais viva acerca de rotinas, padrões e hábitos... na verdade, a percepção da mudança é difícil, bem como a transformações de rotinas e de padrões. Se não tivermos plena consciência desses factos não se consegue fazer a devida harmonização entre vontades, personalidades e a consciência de cada qual. Sobretudo na dinâmica dum casal tem que haver espaço para a vontade de ambos, bem como a introdução de outros hábitos e a criação de novas rotinas, mas com o empenho e o engenho de ambos.
Será sempre difícil quando se foca o nosso objecto no exterior e não se consegue centrar o que sentimos em nós próprios e na nossa identidade, que é sempre por onde deve começar a mudança e transformação.
"Só é livre quem for senhor de si próprio" como dizia um filosofo grego da antiguidade... comecei o dia a ler essa citação de que gostei bastante e que faz todo o sentido, principalmente nesta fase em que me encontro e em que (quase) todo o meu trabalho analítico é conduzido nesse sentido.
Ou seja, apenas quando nos encontramos e temos plena consciência da nossa identidade, acreditando em nós e nas nossas capacidades, com a respectiva auto estima e confiança em pleno poderemos ter o nosso caminho livre para sermos o que entendermos e precisamos de ser em cada altura da nossa vida.
Encontro a cada passo os mesmos conceitos e "filosofias" em muitas vertentes e em muitos lugares, sempre com o mesmo pressuposto de nos encontrarmos, nos centrarmos e procurarmos sermos felizes e fazermos os outros felizes. A dificuldade é, para mim, encontrar esse mesmo caminho e ainda saber compartilhar com outros que poderão não estar na mesma frequência. Como dizia Einstein, tudo é energia, tendo apenas que estar devidamente sintonizado e até podemos, devemos sintonizarmo-nos cada vez mais numa sinergia plena de significado. Assim as pessoas queiram e estejam dispostas a isso, sobretudo nas nossas relações de maior intimidade ou na nossa relação.
Nesta fase da nossa vida em que vamos divagando e reflectindo acerca de muita coisa e em que muitas outras nos irão aparecendo, o que é certo é que também começo mesmo a acreditar noutra coisa que li acerca da força da nossa vontade. Se pensarmos todos os dias em determinado objectivo ou vontade que queremos, pode acontecer que ele se concretize por motivos vários pelo que talvez seja mesmo verdade este conceito de estar na vida e no Universo.
As nossas capacidades serão talvez bem maiores do que pensamos e achamos, pelo que provavelmente este será um caminho a percorrer e explorar para que possamos encontrar o que desejamos, bem como a felicidade e bem estar que todos nós queremos.
Que neste dia mundial da Criança, todas elas tenham direito a um enorme SORRISO bem como a uma vida plena de significado e de dignidade. À criança que existe em todos nós...

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