Relendo algumas notas antigas, aqui reproduzo parte do que escrevi em 30 de Julho de 2012, num período de transição: "As minhas intuições e pressentimentos continuam em alta e continuo a ter razão para acreditar naquilo que sinto e até nas minhas premonições, que devo e tenho que valorizar.
A vida dá muitas voltas e logicamente que tudo se irá resolver e decidir como deve ser, acreditando que Deus escreve direito por linhas tortas e felizmente que as coisas se deslindaram agora e não mais tarde porque senão ficava completamente entalado e sem qualquer local para onde ir e estabelecer-me e isso sim obrigar-me-ia a sujeitar-me ao que me dessem e isso eu nunca aceitaria.
Por isso, a verdade é que há sempre alternativas e maneiras de fazer as coisas e é isso que vamos fazer, tentando da melhor forma seguir em frente e estabelecermos novas metas e caminhos"
Ou seja, a minha vida tem sido sempre feita de voltas e contra voltas, balizadas pela minha intuição e percepção da realidade que, até à data, tem correspondido ao que procuro e desejo.
Mesmo neste momento de escolhas e de algumas alterações, a verdade é que sei, melhor do que nunca, o que quero bem como tenho a certeza do que não quero para poderes feliz e tornar que me interessa feliz.
É bom sentir amor apaixonado e ao mesmo tempo amor companheiro para nos sentirmos bem e conscientes do que podemos mesmo ser. Apesar de neste momento ser capaz de me sentir bem comigo mesmo e até eventualmente estar sozinho, prefiro e quero estar com quem estou, numa simbiose nem sempre perfeita mas real e verdadeiramente sentida.
Ainda ser capaz de pequenas loucuras, de gestos espontâneos e sentidos, bem como estarmos em sintonia, mesmo com poucas palavras é algo fantástico e revelador duma grande intimidade. Mesmo que, por vezes, surjam algumas nuvens que ofusquem por momentos a luminosidade do sol.
Mas será que estas nuvens não são também parte da vida e do relacionamento e até lhe dão outra tonalidade? Será que não fazem já parte dum registo que tem e deve ser transformado a contento de ambos ? Será que, inconscientemente, as pessoas também se amam pela negativa e pela sua história pergressa ? Dúvidas e perguntas que vou tendo, com a certeza deste Amor real, verdadeiro e felizmente cheio de afectos.
Mudando de assunto, mas ainda nos afectos e a propósito do meu sonho situado na dinastia de Aviz, a minha irmã P. acha e sente que viveu nessa época e que coincidimos nessa mesma dinastia, o que não deixa de ser curioso. Ela sente intensamente essa época e mais do que isso, reconhece-se como uma das personagens centrais desses tempos. É engraçado as sensações que as pessoas têm...
Ontem tivemos a companhia da minha outra irmã e do meu cunhado, num almoço prolongado pela tarde, com uma passagem pela piscina, numa conversa despreocupada e um convívio salutar e muito familiar.
Infelizmente amanhã voltamos à nossa vida habitual, sem feriados nem mais mini ferias, esperando agora com um grande SORRISO pelo grande período de ferias, com a ida à Índia. Fiquemos pois com este SORRISO neste dia quente, bem luminoso e sobretudo cheio de Amor.
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