sábado, janeiro 26, 2013

Fim de Semana

Último fim de semana deste primeiro mês do novo ano...  neste sábado, o meu filho mais novo acabou a sua licenciatura em economia. Uma etapa ultrapassada e acabada duma forma excelente e sem sobressaltos.
Estou feliz e extremamente contente por ter outro filho licenciado e com óptimas perspectivas de futuro, porque vai já iniciar o estágio com o Tio, no seu business e o seu mestrado de ano e meio na Universidade onde se licenciou.
Está duplamente de parabéns e tem que estar duplamente satisfeito pelo que já conseguiu e pelo que já realizou. Eu, como Pai, estou imensamente feliz como seria de esperar.
Tanto mais que este filho me tem dado cada vez mais alegrias e estamos cada vez mais próximos e em sintonia. Espero que consiga mesmo seguir o seu rumo e que este próximo ano seja tão bom como as anteriores e que consiga aproveitar ao máximo o estágio e o mestrado.
Veio ter comigo e fomos ver motas que é o que ele quer mesmo e merece, pelo que aguardamos avaliações, preços e seguros para avaliarmos o negócio e ver se o podemos concretizar mesmo. Espero que sim...
De seguida ele foi descansar e nós seguimos para as nossas voltas do costume aos sábados, de compras, saldos e afins. Infelizmente nem sempre as coisas correm como gostamos e queremos e como também infelizmente se vem tornando hábito, o clima adensou-se e a conflitualidade surgiu uma vez mais.
Esta agressividade, impaciência e forma de estar na vida e na estrada faz-me um enorme stress e transporta consigo dor e infelicidade, sem qualquer necessidade, agravada pela eterna questão dos dinheiros e da pouca ambição de horizontes. É um tema recorrente e sistemático que também me deixa bastante confuso e perplexo.
Já tentei dar indicações e sinais à terapeuta, já consegui abrir mais o meu pensamento e mesmo assim, não consigo que haja uma diminuição da conflitualidade e da agressividade em que parece estar sempre mergulhado.
Sinto imensa pena e sinto-me sobretudo desgastado e cansado desta permanente guerrilha existente, na medida em que é por demais evidente a separação de funções, a diferença de personalidades e de formas de estar na vida, mas neste momento pareço estar a chocar com uma muralha de aço que nada percebe nem entende, sem ser as suas próprias concepções de pensar e estar.
Há como que uma surdez em aceitar o que é dito e tentar alterar comportamentos e atitudes, que se vem agravando nestes últimos tempos e que me deixa extremamente preocupado e sem saber muito bem como fazer e o que fazer. Gostava mesmo que houvesse a sensibilidade e a inteligência de procurar consensos e outros caminhos, para evitar rupturas ou outros males maiores.
Sinto, muitas vezes, não ser amado ou estimado e isso é a pior sensação que se pode ter, mas não consigo de forma alguma transmitir essa sensação porque é preciso ter alguma vivência e ter determinadas experiências para se aperceber de certos factos e relativizar outros. E isso adquire-se com a vida, com a idade e ainda com os filhos... esses são, para mim, os maiores professores que pudemos ter e quando não se tem, há muita coisa que nunca se entenderá.
Por isso, é um dia de dualidade em que a felicidade e alegria do meu filho contrasta enormemente com a agressividade e incompreensão existente e surgida quase do nada, porque basta uma pequena faúlha para libertar toda uma enorme pressão que se esconde bastante á superfície e que explode de imediato.
Tem que prevalecer a alegria pelo meu filho e para ele vai o meu enorme e alegre SORRISO, cheio de orgulho  e de satisfação pela realização do meu filho júnior. Muita sorte para ele e para a concretização dos seus sonhos.

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