segunda-feira, janeiro 07, 2013

Angústia Existencialista

Nova semana, sob o signo duma imensa angustia, desanimo e até espírito depressivo. Penso saber a causa deste estado de animo, que está intrincado na maneira de ser do meu filho mais velho e na sua postura para comigo.
É algo que me deixa completamente em baixo, desnorteado e muitíssimo triste, sem nenhuma vontade de trabalhar, ver pessoas ou sequer de falar, porque tenho um enorme peso em cima e uma enorme vontade de chorar mesmo!
Estou a conter-me o máximo que posso e não quero entrar neste registo, mas é algo que me dói mesmo profundamente, no meu mais profundo ser e âmago ! E acordei assim, com uma enorme dificuldade em levantar-me e em conseguir executar as tarefas normais e habituais do meu dia a dia!
Será que a causa justifica esta "queda" tão grande e profunda que estou a sentir? Penso que sim na medida em que, mais do que tudo, sinto uma enorme desilusão por esta realidade e atitude, que me ultrapassa totalmente e que me choca com uma intensidade enorme.
Mas passemos adiante e tentemos pensar positivo, reflectindo que o importante é os filhos singrarem na vida e conseguirem ser felizes, realizando os seus sonhos e desejos de vida. Acho que a formação que lhes dei foi a possível e a que me pareceu mais adequada, pelo que neste momento com as ferramentas que têm, devem fazer pela vida e seguir o caminho escolhido.
A nossa obrigação, como Pais, é dar formação, educação e as ferramentas necessárias para que os filhos possam seguir o que pretendem e sobretudo serem pessoas validas, capazes e independentes, na plena posse das suas capacidades e vontades. É "apenas" isso que quero para os meus rapazes... 
Quanto a mim, estou já na curva descendente da vida e já sem grandes ilusões da vida, pelo que quero apenas fazer o melhore que puder, cumprir o calendário e tentar ser o mais feliz possível.
Também quero contribuir para a felicidade dos que me rodeiam e que me apoiam, bastando muitas vezes apenas um SORRISO e um pequeno gesto para que consigamos alcançar os que nos rodeiam.

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