Sábado

Chegámos a mais um sábado, meio acinzentado, mas com calor e sem qualquer programa definido.

Está a decorrer a Lisboa restaurante week, durante a qual vários restaurantes fazem menus a preços especiais, para contribuir para uma causa social. Normalmente aderimos a esta semana, indo a um restaurante que gostemos, porque comemos bem por menos dinheiro.

Desta vez escolhemos a Casa Galega, em Paço de arcos, onde já tínhamos ido e gostado imenso do espaço, do acolhimento e da comida.

Desta vez, correu tudo mal desde o início. Ao darmos o nosso nome e a indicação de que seria um jantar pela tal iniciativa, fomos olhados com um certo desdém e indicaram-nos a mesa, sem nos levarem a ela, nem a colocarem de forma a podermos sentar-nos.

Uma vez sentados, esperámos que o chefe de sala - das outras vezes sempre simpático e impecável - nos atendesse. Chegou e falou para o ar para nos comunicar os pratos do dito menu, mas apenas referindo os pratos principais e duma forma incrível. Quando lhe perguntei pelas entradas, olhou para a mesa, onde estavam três pratos com entradas e, retirando o prato de presunto, comunicou que eram essas as entradas.

Foi o suficiente para me levantar e sair, reclamando do atendimento e da forma de aderir a esta iniciativa, mas de facto não é forma de tratar as pessoas nem de comunicar com elas. Enviei uma mensagem de desagrado e comunicando que iria reclamar junto da organização do evento, bem como nas redes sociais, o que fez ter uma resposta pronta e correcta, convidando-nos para jantar e esclarecimento da situação. Aceitámos o convite para a próxima semana e logo veremos o que vamos fazer.

Acabámos por ir jantar a um novo restaurante japonês que abriu mesmo em frente à Casa da Dízima, chamado Gaijin (http://www.gaijin.pt/viewPage.php?idPage=1), onde não comemos nada mal e pelo menos fomos medianamente servidos. A verdade é que actualmente é difícil ter um atendimento como deve ser, sem ser nos muito bons restaurantes e estabelecimentos e mesmo esses têm os seus dias maus, como ontem se constatou.

Sem programa definido para este fim de semana, mas com alguma má disposição sem razão aparente ou pelo menos consciente, se bem que sinta saber as razões para esse mal estar, mas comentaremos noutra ocasião.

Um grande SORRISO neste sábado cinzento e abafado, tencionando ir dar uma volta depois da sesta habitual. Preciso de novo alinhamento, de não me preocupar por antecipação e ainda de me sentir acompanhado e estimado, o que nem sempre acontece.