quinta-feira, maio 03, 2012

Avó Eduarda

Hoje, dia 3 de Maio seria o aniversário da minha Avó Eduarda, falecida em 1982. Tenho imensas recordações e memórias desta Avó, que acompanhei bastante e que faleceu precisamente um mês antes do meu casamento.
Foi uma das pessoas mais importantes na minha adolescência e ainda hoje tenho muitas saudades dela. Lembro e recordo muitas estórias, pormenores e factos relacionados com a minha Avó, com quem almoçava todas as semanas em casa dela, em Campo de Ourique.
Era uma senhora doutras eras, aristocrata e de boas famílias, apesar do historial da nossa família não ser isenta de muito para contar e de muitas vidas cruzadas. Ainda no outro dia, num almoço de família estivemos a recordar esse mesmo passado e muitas estórias foram contadas, muitas delas já me eram conhecidas mas há sempre pequenos episódios que desconheço.
De qualquer forma, recordo sempre com muito carinho e amor a minha avó Eduarda que será sempre parte integrante da minha vida e das minhas mem´´orias.
Ontem tive uma conversa muito interessante com o meu filho Pedro, que finalmente me parece estar a sair da sua zona de conforto e começa a procurar alternativas, outros caminhos e novos rumos. Fiquei bastante contente, tanto mais que conseguimos conversar e trocar pontos de vista duma forma muitíssimo boa e correcta. Fiquei francamente mais descansado e convicto que está a seguir a vida e que, neste momento, atravessa uma fase menos positiva mas que vai conseguir dar a volta rapidamente.
O Fran continua na sua saga imparável em Herzylia, sempre bem disposto cheio de projectos e com o tempo a correr, já faz dois meses que lá está e em breve virá de regresso, desta aventura que recordará para sempre nas suas memórias e emoções.
Continuo meio adoentado, com a minha rinite e alergia e sinceramente ontem tive que me vir embora a meio da tarde porque me sentia francamente indisposto e hoje estou com muito pouca vontade de ir trabalhar, mas a verdade é que temos que o fazer e cada vez procurarmos mais e mais onde podemos ir buscar doentes e aumentar a rotatividade da clínica. Neste momento, estou a acabar uma série de trabalhos e não há perspectivas de novos trabalhos, o que me preocupa um pouco, aliado ao facto de ter uma agenda mais vazia e com menos marcações à distância. O clima geral é péssimo e a crise aprofunda-se duma forma incrivelmente rápida, já estando com mais de 15% de taxa de desemprego, o que é socialmente insustentável.
Temos que acreditar nas nossas possibilidades e sobretudo enfrentar a vida com muita energia positiva, acreditar nas pessoas e principalmente dar-lhes hipótese de mostrarem o seu valor e de se empenharem. Estou confiante de que, neste momento, estamos a construir uma equipe eficaz e capaz de fazer um bom trabalho, apesar de se ter ainda que fazer um maior esforço, bem como eventualmente alterar ou substituir uma das peças do jogo, mas não a que inicialmente pensava.
Estamos a atravessar um crise sem precedentes e esperemos que se consiga, como até agora, superar como o temos feito e mantido este nível na medida em que cada vez mais se notam as dificuldades das pessoas e a falta de disponibilidade económica. Tenhamos FÉ e CONFIANÇA em nós e na estrutura em que estamos e façamos força para que consigamos levar por diante mais esta etapa da nossa vida.
Ainda estou meio adoentado e por isso vou ficar hoje em casa a descansar e a recuperar totalmente, a ver se consigo levar por diante o dia de amanhã, com um melhor SORRISO e mais energia e força positiva.


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