quinta-feira, dezembro 16, 2010

5ª feira

Mais um dia a caminho do fim de semana, que será cheio de actividade porque como é o último fim de semana antes do natal temos alguns eventos sociais a cumprir, para além de que ainda há alguns presentes em comum que temos que procurar.
Depois entraremos na semana do Natal e então entraremos num certo clima de festa que, sinceramente, este ano não estou muito a ver, nem a sentir. As dificuldades começam a ser evidentes e as pessoas estão apreensivas e preocupados, mas incoerentemente a gastar mais nos presentes, o que que acho estranhissimo porque se não há dinheiro para umas coisas, há para estas que são supérfluas ??
Todos os colegas referem a quebra acentuada de marcações, a diminuição de trabalhos grandes e rentáveis, bem como as faltas sem aviso dos doentes, demonstrativas duma certa vergonha camuflada que vai havendo. Apesar de tudo posso dar-me por feliz por ter ainda um volume razoável de marcações e de ter muitos acordos e um grande ficheiro de doentes, que me vai permitindo manter as coisas mais ou menos, com muitos cuidados e tendo em vista diminuir cada vez mais as despesas. Vamos ver o que o novo ano nos vai trazer.
Mas mudemos de assunto e sigamos em frente na vida e neste quotidiano. Ontem depois dumas trocas de emails, com o meu filho Pedro, apercebi-me das muitas vissicitudes da vida e da dificuldade em escolher um caminho com a idade dele, com as ilusões e com os objectivos pretendidos. Não posso pensar por ele nem impor nada neste momento porque na verdade estou noutra onda e noutra realidade e ele tem que ter a liberdade necessária para poder resolver-se e decidir-se por aquilo que achar melhor. E se acredito na sua maturidade e crescimento, então tenho mesmo que o deixar decidir e resolver de modo a seguir o melhor caminho possível para se realizar pessoal e profissionalmente. Aguardemos para sabermos o que vai fazer e escolher.
A preparar-me para mais um dia, seguido dum jantar com o filhote mais velho e eventualmente ir buscar o Fran ao aeroporto que chega hoje de Amesterdão, com o SORRISO possível para estar bem comigo e com os outros, de modo a saber DAR para poder RECEBER.






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