domingo, novembro 28, 2010

Domingo

Ontem foi um dia tão preenchido que até me esqueci de escrever o meu comentário quotidiano. De facto começamos o dia cedo, pela baixa para ir buscar uma encomenda que tínhamos feito de presentes de Natal e comprar umas quantas coisas para o lanche da tarde.
Seguimos para o Corte Inglês, para o supermercado e também dar uma volta para ver umas quantas coisas. Estava a decorrer a recolha de alimentos para o Banco Alimentar, causa altamente meritória e justa que espero tenha a devida adesão. Encontrei uma doente minha de quem gosto particularmente envolvido nesse voluntariado, pelo que tive a ideia de, para o ano, tentar aderir a esta jornada de recolha.
Depois de feitas todas as compras - e uma vez mais, encanta com as potencialidades deste espaço - fomos almoçar ao Central Park, em Linda a Velha e seguimos então para casa, para preparar o lanche do dia.
efectivamente ontem demos um lanche ajantarado aos meus manos ( os que estavam em Lisboa ) e a Mãe, o qual correu muitíssimo bem. Cada vez gosto mais destas tertúlias familiares, tendo esta semana sido pródiga nas mesmas, pois ontem foi o terceiro evento familiar da semana e hoje temos ainda o almoço de aniversário da minha querida tia Lourdes.
Gosto muito do ambiente existente entre todos nós e mesmo com a minha irmã Pilar de Espanha houve, desta vez, uma distensão no relacionamento e uma conversa mais aberta e franca que, quanto a mim, foi franca e proveitosa.
Tenho a sorte de ter uma grande família e de ter um relacionamento muito especial com todos os meus sobrinhos, que, como confirmei uma vez mais, me falam com muito carinho e que me contam muito da sua vida. Principalmente e se é justo destacar as minha queridas sobrinhas B e I, que manifestam mais do que todos a sua especial amizade. Felizmente que assim é, bem como a compreensão e total aceitação da minha Mãe, que apesar da sua idade e do que acho já ser manifestações da sua aterosclerose, tem uma mentalidade destes tempos. Ainda hoje tenho a mágoa de não ter tido a abertura suficiente para falar com o meu Pai, mas é a vida e a relação que tenho com a minha Mãe sempre foi totalmente distinta da que tive com o meu Pai.
Felizmente que estas festas familiares foram também a oportunidade duma certa reconciliação com o meu irmão C e cunhada, porque andavámos um pouco afastados e uma vez mais com alguns "pedras" no relacionamento, que começaram a desaparecer e a conseguir-se retomar uma certa normalidade. Que é muito fruto da minha atitude, modéstia á parte uma vez que acho inútil prolongar no tempo estas questões. E se ao estender a mão e ao tomar determinadas atitudes, elas forem aceites pela outra parte é meio caminho andado para o reatamento dum relacionamento normal. Quando a outra parte não percebe ou de todo não quer - como é o caso lamentável da minha irmã P - então nada há a fazer e é deixar que o tempo se encarregue de nos dar razão.
Como tenho muitas vezes dito, tenho uma imensa prole de sobrinhos, cada qual com a sua própria identidade mas todos eles imbuídos dum grande espírito de família e unidos à volta da figura central, que continua a ser a minha Mãe.
Vou agora arranjar-me para o tal almoço, tendo que ir ainda comprar umas flores para oferecer, com um imenso e luminoso SORRISO, cheio de uma boa disposição e animo.


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