sexta-feira, outubro 22, 2010

6ª feira

Sexta feira, dia de madrugar para vir para o SAMS, cumprir uma espécie de penitência por começar a dar consultas às 08.00 da madrugada. Escuro ainda quando me levantei sem grande vontade, mas também sem grande esforço, uma vez que sei que não tenho que trabalhar à tarde. É a sexta feira crítica do mês, em que há maiores dificuldades na marcação de consultas, pelo adiantado do mês e as crescentes dificuldades económicas das pessoas.
Fim de semana tranquilo sem grandes programas, talvez uma ida ao corte inglês para começar a ver presentes de Natal, que este ano serão mesmo reduzidos ao mínimo, e outras voltas com a mesma finalidade para começar a organizar ideias e arrumar este assunto, que como é habitual costuma estar resolvido até fins de Novembro, na certeza de que este ano, o Natal vai ser completamente diferente, não sabendo ainda sequer como vai ser.
Estive agora a falar com a minha querida sobrinha B, com quem não falava há muito e ela, como toda a gente, está naturalmente preocupada com a crise porque efectivamente atinge todos e a diminuição dos rendimentos preocupa todos. Temos que reequacionar as nossas despesas e tentar o melhor possível protegermo-nos dos embates que iremos certamente ter e para os quais temos que ter a devida consciência.
Hoje vou dar uma volta por aí para espairecer e pensar na vida, apetecendo-me fazer uma boa massagem, pelo que vou tentar ir talvez onde costumava ir, ou seja ao Colombo, para ver a Dulce ainda lá trabalha. Foi das pessoas que me massajou aquela que mais gostei e há muito, muito tempo que não vou até lá. Ou então, vou experimentar um spa de que me falaram ao pé de mim ou outro na parede. Também depende das disponibilidades e dos custos. Ou talvez não faça nada, como será certamente o que vai acontecer.
Ontem foi o dia de jantar com o Francisco, constatando que tem lacunas importantes na sua cultura geral, com desconhecimento acerca de muitas coisas da actualidade e até relacionadas agora com o seu curso. Ontem por exemplo estive a explicar-lhe o que é o deficit, o endividamento, as causas e como se poderá resolver a situação, aplicando ao caso da nossa família e depois estendendo ao País. E ele percebeu e disse-me que nunca ninguém lhe tinha explicado assim a situação. Estivemos depois a comprar os bilhetes de avião para ele e um amigo irem a Amsterdão passar 3 dias, sendo já parte do presente de Natal. Não sei que vontade súbita foi esta, uma vez que já lhe tinha proposto ir até Amsterdão no verão e não se mostrou muito interessado. Penso que é por influencia de grupo que assim resolveu e por ir na companhia dum grande amigo, curiosamente filho duma ex grande minha amiga. Em pequenos nunca se deram bem e agora são os melhores amigos, estando a frequentar o mesmo curso.
Recebi ontem mensagens da família C, que está a adorar a Disney e efectivamente é fantástica. estive lá há uns 12 anos com os meus filhos e adorei e imagem que recordo é dum local mágico, encantado e que realiza os sonhos das crianças e dos adultos. Adorei lá ter estado e nem me importava de lá voltar, se não tivesse tantos e tantos sítios aonde gostaria de ir. Quem sabe se não voltarei lá com os meus netos e netas, daqui a alguns (bons ) anos.
Com esse pensamento, fica o meu enorme SORRISO cheio de energia e de força, com a certeza de que apesar desta imensa crise de valores e de identidade nacional, vamos conseguir resistir e VENCER.

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