sábado, julho 05, 2008

Mais uma estória

Tenho tentado não me focar em aspectos negativos deste nosso (pobre) País, mas não posso deixar de contar o que me aconteceu com a Direcção geral de Impostos ...mais uma !
Pois em 2001, as finanças enganaram-se num lançamento duma verba que eu tinha pago ( IRC por conta), tendo lançado esse pagamento como dívida. Ou seja, eu paguei mas para eles eu fiquei a dever.
Como supostamente havia uma dívida, as finanças notificaram-me para efectuar o pagamento, mas as cartas foram para uma antiga morada, que eles não actualizaram e portanto não tive acesso a essas mesmas notificaçõs.
Como assim foi, avançaram com um processo de penhora e neste momento, penhoraram um carro que já não existe... mas a penhora lá está e quando descobrirem que não a podem efectuar naquele veículo, vão certamente buscar outro.
Mas eu NÂO DEVO NADA... e mais, a minha advogada e contabilista já contactaram as finanças uma série de vezes e eles reconhecem o erro, mas não o conseguem parar a nível central. Ou seja, na repartição sabem que o erro é deles e que até me devem dinheiro, mas não conseguem fazer a interface com a central e rectificar o erro, pelo que o processo da penhora continua.
Dado este imbróglio e a conselho da advogada, vou pagar a suposta dívida, para suspender a penhora e os problemas daí inerentes e apresentar nova reclamação ( mais uma!!!) para daqui a não sei quanto tempo ( meses, anos ???) receber o que me é devido.
Pobre País... a prepotencia das finanças sobre os indefesos contribuintes!
Sou o primeiro a pagar todos os meus impostos e exijo que todos façam o mesmo, mas estas situações de erro deveriam ter uma resolução bem mais rápida e equitativa, tanto para um lado quer para o outro. Só assim podemos acreditar no Estado, na Justiça e não só cumprir os nossos deveres, mas também ver satisfeitos os nossos direitos. Ou não vivessemos num estado de Direito.
Duas ressalvas.
Como penso mais depressa do que escrevo é natural que hajam alguns erros de ortografia e de
palavras.
Em relação ao que escrevi acerca das minorias, é lógico que essas mesmas minorias têm todo o direito de se manisfestarem em defesa dos seus direitos, mas sem folclores ou extravagâncias. Foi isso que quis dizer

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