quarta-feira, julho 16, 2008

Coincidências Estranhas

Há coincidências estranhas e que só se poderão justificar por algum tipo de energia cósmica ou qualquer tipo de percepção especial...
Há uns dois dias, referi a minha estadia em Paris e falei na Harumi, uma namorada da altura- uma rapariga japonesa que também estava no mesmo curso de verão.
Nunca mais soube nada dela, nem aonde estava, nem tão pouco me lembro dela a não ser por a associar ás férias de verão e ter então escrito sobre ela. Mas logicamente que teve muita importância para mim na altura, por ter sido o primeiro namoro mais a sério.
E não é que recebi um postal dela, enviado para a minha morada - e onde vive agora o meu irmão e família ? Segundo parece, a Harumi redescobriu a minha morada e resolveu escrever para saber de mim e para que eu lhe respondesse de volta.
Será possível que ao fim de mais de 30 anos, as pessoas ainda se lembrem umas das outras e tenham estes pequenos gestos ? E ainda para mais tendo eu escrito sobre ela há uns 2 dias ? Segundo a minha "conselheira" espiritual, são as energias cósmicas que andam no ar e que eu captei. Pelos vistos, fui, sou e espero continuar a ser importante para algumas pessoas, marcando-as com a minha personalidade e maneira de ser. Devo ter - ou antes, tenho uma personalidade forte, que "atinge" as pessoas e as faz pensar e recordar-se de mim.
Também aprendi na minha terapia, a ter mais auto estima, a acreditar mais em mim e sobretudo a ver para dentro de mim. Se temos boas características devemos reconhece-las e aceitar.
Estou espantado, porque cada vez mais há destas coincidências na minha vida e por vezes não sei como hei-de lidar com elas, porque o que sinto e o que penso, tornam-se muitas vezes na realidade e numa certeza algum tempo depois. Por isso, as minhas primeiras impressões acerca duma pessoa confirmam-se quase sempre e, é-me fácil caracterizar de imediato uma pessoa.
Também hoje tive essa certeza de ser importante para as pessoas, na medida em que uma amiga me interrogava hoje porque não lhe telefonava, apenas porque tinha havido um mal entendido com uma pessoa comum aos dois. E disse-o sentida e com a certeza da amizade e estima existente entre todos nós. de tal forma que mais tarde lhe telefonei a reiterar a minha estima e amizade.
Mas estou mesmo espantado com tudo isto, porque as minhas percepções estão a tornar-se mais e mais frequentes e nem sempre é fácil viver com isso e sobretudo, adequar essas sensações à minha realidade. Mas na verdade, deixo-me guiar muitas vezes por essas mesmas percepções e na maior parte dos casos, confirmam-se

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