sábado, setembro 09, 2017

Contradições

Uma vez mais, o Luís no seu melhor; ao mesmo tempo que tenta segurar algo, ter alguma coisa sólida, segue outros caminhos, outros rumos para poder ter opções, ficando então mais e mais baralhado. Afinal, o que quero e pretendo mesmo ?
Sinto que, uma vez mais, tenho de mudar muita coisa em mim, desde aprender a respeitar os espaços alheios, a ouvir uma negativa, a perceber os planos dos outros, ou seja, a entranhar que há mais mundo para além do meu umbigo. Que as outras pessoas têm de ter a sua liberdade, o seu espaço porque por muito que se tenha uma relação, nunca há uma fusão completa das duas identidades, mas sim uma complementaridade.
Quero ser normal, quero perceber o que me envolve duma forma ou doutra para que consiga ter uma relação normal, verdadeira, positiva e forte tendo de resolver duma vez por todas o melhor caminho para mim e, afectivamente, o que quero mesmo. 
Não preciso de mais confusões nem de mais problemas, mas sim de tranquilidade, descansar a cabeça, estar com a(s) pessoa(s) de quem gosto, numa relação/companhia sem problemas, sem stresses ou seja o que for; estar porque se gosta e AMA.
Mas para além disso encontrar-me de novo como já o estava a fazer, sem estes percalços e estes desvios que teriam sido bons se não estivesse de novo num impasse sem saber qual será exactamente o caminho que escolherei ou que será escolhido. Como me têm dito num relacionamento entre duas pessoas tem de haver reciprocidade - e eu sei bem disso, porque sempre o tive - e neste caso presente isso não é muito evidente nem presente, o que talvez queira dizer bastante. Mas também a verdade é  que sinto haver um receio, um medo oculto que não consigo definir nem justificar por qualquer razão.
Só me resta esperar, divertir-me o mais possível e da melhor forma para que a vida me possa dar muitos SORRISOS e ainda me dar a FELICIDADE que quero e acho merecer.
Nestes acasos da vida, vou encontrando muitas pessoas e tenho a sorte de conseguir estabelecer bons contactos, estar com boas pessoas e quem sabe encontrar alternativas válidas; mas quero acabar com estes planos alternativos, bem como acabar com todas as aplicações, todas as buscas por pessoas que não existem e, tranquilamente, dedicar mais tempo a mim mesmo, ao meu crescimento e ao meu amadurecimento.
Tomei a resolução de acabar com a psicanálise, porque já não me satisfaz nem encontro qualquer razão para a continuar, tendo iniciado um novo processo de psicoterapia cognitiva comportamental que me parece bastante mais adequado para este momento. A dificuldade está em convencer o AA desta minha decisão que ele não aceita, percebendo eu que não se deve interromper assim um processe analítico. Mas não vou retomar.
E fico com o meu SORRISO, depois duma noite plena de diversão e de arejamento pelo que posso ainda ter esperanças de que a FELICIDADE ainda me bate á porta um dia destes, ou que já bateu.
PS: contradições porque AMO uma pessoa e em simultâneo procuro outras enquanto essa pessoa não me dá uma resposta satisfatória e atempada. Será que alguém me percebe ?

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