domingo, fevereiro 01, 2015

Momentos

Ontem fomos até Évora, a uma comemoração do Coro de Évora, bem como à actuação dum dos coros onde a minha amiga AE canta... foi no palácio D. Manuel que está a ser recuperado de todos os males que lhe aconteceram ao longo dos séculos. E que bem merece porque é lindíssimo...
Almoçamos por Vendas Novas e seguimos para Évora, onde ainda assistimos aos ensaios e depois a todo o espectáculo. No fim houve um jantar que foi muito divertido e onde me senti muitíssimo bem. Pessoas encantadoras, simpáticas, afáveis e muito gentis e interessadas. Bem como gostei bastante de conhecer o maestro e pessoa muito importante na vida da minha amiga.
Tirando pequenos detalhes do dia que tiveram a sua importância visto que o tornaram momentaneamente mais escuro, foi um dia bem diferente e completamente fora do padrão habitual pelo que valeu a pena.
Esses pequenos detalhes são sempre, ou quase, os mesmos contra os quais provavelmente nunca irei conseguir qualquer alteração, mas que, efectivamente, me cansam e desgastam. Nunca gostei de determinadas atitudes e penso que a liberdade duma pessoa acaba onde começa a do outro e apenas assim se consegue o equilíbrio necessário para uma vivencia em conjunto e em sociedade.
Gostei de ver e pressentir a felicidade e o bem estar da minha amiga que, neste dia, estava assim mesmo, não só por estar a cantar como também por ter um fim de semana em conjunto com a pessoa que "vive" e que nem sempre está tão disponível. Há pessoas com uma vivacidade fantástica e uma força interior extraordinária, com uma capacidade de, perante as adversidades, seguir em frente e pensarem (estarem) positivo.
É sempre bom fugirmos da rotina e conseguirmos ter momentos diferentes, em que nos abstraímos do que somos e dos nossos qui pro quo(s) para nos podermos sentir mais felizes e em harmonia... mesmo com os tais pequenos( grandes) detalhes que poderiam não acontecer para que estes mesmos momentos fossem completos e ainda mais fortes.
Sigamos em frente, neste domingo chuvoso, cinzento e pouco alegre, tentando compreender o que temos pela frente e o que efectivamente queremos mesmo e na realidade. É simples porque, como todos nós, queremos harmonia interna, felicidade e ainda a capacidade para sentirmos a vida e a sua importância; se em cada momento da nossa vida e se de acordo com a idade que temos em cada momento, conseguirmos estar bem connosco e com os outros e fazermos o que formos capazes, então vale a pena seguir o caminho da vida e conseguiremos ser felizes e fazer os outros felizes.
Agora, depois do habitual jogo de Padel, eis-nos preparados para sair, espairecer e fazer diferente dos outros domingos, não indo já fazer a sesta mas antes ir visitar um museu desta cidade onde vivemos e que tanta oferta tem e que nem sempre sabemos aproveitar.
Com a certeza de querermos ser Felizes e com o nosso SORRISO cheio de harmonia, tranquilidade e paz seguimos em frente. É desejo que consigamos ser ainda mais tranquilos e sentir uma paz interna profunda e verdadeira, na certeza de que apenas assim conseguiremos atingir os nossos objectivos principais.


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