Mais um dia cinzento e tristonho que se apresenta.... mais um mês, mais uma etapa neste quotidiano cada vez mais complicado, difícil é até por vezes angustiante.
Se tivesse mesmos 30 anos, emigraria para bem longe daqui e iria fazer a minha vida noutro continente, noutro local e noutras condições; talvez pudesse descobrir o caminho marítimo para a Índia, ou seja, um novo significado para a vida ou para a nossa existência.
Uma vez mais, hoje não me sinto nos meus melhores dias por nada em especial e por tudo em geral; mas sobretudo por estar a repetir registos que não me agradam mesmo nada.
Tenho forçosamente que seguir em frente e crescer, amadurecer na vida e ainda viver com este silêncio que vou adquirindo e que, por vezes, ainda funciona como um corpo estranho dentro de mim mesmo.
O ruído avassalador e destrutivo existente praticamente desapareceu, havendo fugazmente uns resquícios do mesmo que são devidamente enquadrados e postos em ordem; este silêncio é em simultâneo um dado novo e positivo na vida, pois permite o reenquadramento dos factos, o normal evoluir do pensamento e a substituição da reacção, o que faz toda a diferença.
De qualquer modo, a grande diferença consiste em apercebermo-nos destes factos e adequarmos o nosso pensamento/comportamento a eles, sem medos de mudanca ou resistências ao que temos pela frente.
Há alturas da vida duma pessoa que são de grandes transformações ou evoluções, tendo para isso a necessidade de termos a consciência plena do que queremos e do que somos, visto que este somatório de factos nem sempre permite que estejamos atentos a essas mudanças nem sequer à resistências que criamos ou as frustrações que temos de vencer.
Se o pensamento comanda a vida, então sejamos capazes de "dominar" esta mesma vida, sem medos, sem fantasmas e sempre com um SORRISO interno que se quer projectado para o exterior para que possa haver uma interligação e conexão entre todos os Seres Humanos.
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