segunda-feira, fevereiro 02, 2015

A Fluidez da Vida

Semana de chuva e de temperaturas baixas. É Inverno e por isso normal que assim seja.
Foi um fim de semana atípico é bastante calmo. Depois do meu jogo habitual e do almoço, que este fim de semana também foi doente por ter sido apenas comida vegetariana, fomos até ao museu do Traje, onde não ia desde o casamento do meu sobrinho/afilhado, pois o almoço do dia foi no restaurante do museu.
Um museu engraçado, mas com poucas peças e ainda por cima com um processo de rotulagem das peças bastante mau, pela dificuldade de leitura dos rótulos. Mas vé-se e dá passar uns tempos descontraídos. Ainda por cima os museus são gratuitos no primeiro domingo de cada mês.
Apeteceu-me depois uma boa chávena de chocolate quente e fomos então parar a Campo de Ourique, onde tivemos um lanche delicioso com scones e torradas de pão alentejano. O chocolate estava delicioso e soube muitissimo bem!
A sesta foi mais tardia, seguida da leitura do Expresso que, em cada fim de semana, se vai atrasando mais e ainda perdendo o interesse existente. O ritual da leitura, de atentar todas as notícias tem-se vindo a perder como muitos outros rituais, pelo que, neste momento, já vou passando algumas páginas e sem fazer qualquer diferença.
É segunda feira e neste princípio da semana chuvoso, estamos neutros e aparentemente sem qualquer stress ou perturbação de maior, pelo que se pode dizer que, espero, uma semana calma e sem estórias de maior. Bem como também gostaria que houvesse momentos inesperados e surpreendentes, para que os pudesse aproveitar e sentir-me ainda melhor, visto que é o inesperado que, muitas vezes, nos dá o colorido à vida.
Tenho a impressão de quanto menos se organiza a vida, dentro de certos parâmetros, melhor ela pode seguir o seu caminho. Talvez se programarmos apenas as grandes linhas orientadoras e seguirmos as obrigações que temos a nível profissional e pessoal, e deixarmos espaço e tempo para o que possa surgir, consigamos mais harmonia e sobretudo maior felicidade. Se não esperamos nem temos expectativas então tudo o que acontecer pode ser, eventualmente, positivo e se soubermos aproveitar o(s) momento(S) que nos aparecem certamente que a diferença será evidente.
Deixar fluir a vida, não nos preocuparmos excessivamente com o que nos acontece e prestarmos mais atenção às pessoas, à envolvência e sobretudo estivermos receptivos ao momento, então tudo é mais fácil, satisfatório e até harmonioso. Assim conseguíssemos que também as outras pessoas sentissem o mesmo e nos acompanhassem neste fluir da vida...
É verdade que talvez nunca seja tarde para alterarmos o nosso rumo, para conhecermos outras pessoas, bem como para aprendermos a estar nesta vida doutra forma e posicionamento. A rigidez de comportamentos, a postura de Velho do Restelo bem como muitos dos nossos medos e fantasmas podem ser alterados, percebidos e integrados doutra forma. Ainda este fim de semana conheci, entre muitas outras pessoas, alguém com um prognóstico de vida muito reservado mas que consegue encarar a vida duma forma alegre e intensa. Fiquei admirado e surpreso com essa força que sei não ter.
Nunca é tarde para se aprender, nem alterar hábitos, comportamentos ou formas de estar desde que tenhamos essa vontade e sobretudo essa consciência, pelo que será precisamente esse o caminho que quero seguir com firmeza e sempre, mas sempre com um enorme SORRISO interno projectado para o exterior e para todos aqueles que Amo e estimo.

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