Hoje é um dia de festejos... há quinze anos estávamos num casamento que, felizmente, ainda dura e continuará pelo que se vê, festejando em simultâneo o aniversário da minha mulher na altura ( e que hoje completa o meio século ) e o da tia avó da noiva, a quem também já felicitei.
Foi um dia muito agradável, simpático e que recordo com muita vivacidade e alegria, tendo sido o final duma determinada época e de convívio com algumas pessoas.
Hoje foi também um dia cheio de sonhos e duma certa confusão nocturna, precisamente porque quero lembrar de parte desses mesmos sonhos para os poder contar ao meu analista e apenas me lembro do mais recente.
Este sonho mais recente deixou-me bastante cansado porque se prende com questões actuais da clínica e que, sinto e penso, não irão ser resolvidos da melhor forma, mas como se diz em bom português, deixemos assentar a poeira porque rapidamente se verá quem tem razão... e sei que tenho parte.
Por aqui o ambiente parece bastante mais descontraído e agradável, esperando que a conversa tenha sido produtiva e com resultados práticos e duradouros, que é o que se pretende neste momento e nesta fase do campeonato.
O meu "trabalho de casa" tem sido perceber a interligação de acção e pensamento, ou seja, se a acção deve preceder ou ser precedida do pensamento. Eu sempre fui de agir primeiro e pensar depois, o que me trouxe quer coisas negativas, quer positivas. Mas a verdade é que, provavelmente, as positivas aconteceriam mesmo se os actos fossem primeiro pensados, enquanto que as negativas poderiam, se calhar, serem evitadas se o pensamento estivesse em primeiro lugar.
É o "ser ou não ser " ou " penso, logo existo" que devemos considerar e perceber se é o melhor caminho e a melhor atitude, como sinto que deve ser. Tenho que persistir nesse caminho de verdade e de sentimentos positivos, com a análise dos meus actos, factos e acontecimentos de modo a não provocar, nem sentir, sofrimento.
Também tenho pensado nas relações "formativas ou desconstrutivas" de que me falou o AA e que me tem feito bastante sentido na análise que tenho vindo a fazer da vida, das pessoas e da realidade. Por outras palavras, é bem verdade que há pessoas que nós são bastante positivas e úteis na nossa formação e crescimento e outras bastante negativas e destrutivas, como plantas autofágicas que tudo destroem à sua volta.... recentemente tive pelo menos uma pessoa que tentou fazer essa assimilação e a experiência foi altamente destrutiva, mas a que felizmente consegui dar a volta e superar.
Devemos, ou antes, temos mesmo que nos perceber cada vez melhor, valorizar o que de positivo conseguimos ser e ter e ignorar ou desconstruir tudo o que de negativo possa surgir e isso depende em grande parte da nossa própria carga positiva ou negativa e da nossa forma de estar e de ser.
O fundamental neste Universo é mantermos o nosso SORRISO, com o pensamento a comandar a vida e não as acções precipitadas e gravosas, na certeza de que conseguiremos alcançar o que queremos se a nossa postura for precisamente esta concepção de vida.
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