Mais um dia inteiro de consultório, sem o meu Ipad que foi hoje para arranjar e, esperemos, que rapidamente o tenha para me acompanhar nas minhas lides e voltas. Agora apercebo-me da dependência destes tablets, pela sua fácil utilização e sobretudo pelo pouco espaço ocupado e enorme mobilidade, que nada tem a ver com a questão dos portáteis que também tenho mas que já me desabituei de o utilizar precisamente por não me apetecer andar com um malão às costas.
Hoje é dia inteiro de consultório e, apesar de ser um dia tranquilo, tenho o dia preenchido, com pacientes novos e trabalho. No meio desta crise imensa em que estamos mergulhados, felizmente que vamos conseguindo ter os dias sempre cheios e numa rotatividade constante. É evidente que não se compara ao que era há uns anos, mas analisando o panorama geral e a situação de muitas clínicas e colegas, espero continuar a dizer o mesmo enquanto trabalhar.
A reforma está cada vez mais longe e tenho mesmo que me habituar à ideia de ter que trabalhar mais uns largos anos até poder efectivamente retirar-me e aproveitar o que me restar da vida, tirando o melhor proveito do que tiver e talvez estar já numa fase de grande e real mudança.
Ontem fui jantar com o meu filho Pedro e a namorada, tendo ficado espantado pela "garra" dela, pelo seu bom senso e pela sua abrangência em alguns assuntos, se bem que ainda com alguma imaturidade própria da idade.
Talvez seja a pessoa que vai fazer a diferença com o meu filho e lhe consiga esbater determinados preconceitos e mitos daquela cabeça e sobretudo, fazer-lhe a ligação com a realidade do Universo e deste mundo.
Achei-o bastante mais tranquilo e seguro de si mesmo, bem como com uma felicidade que já não lhe via há muito tempo. Deixou de estar cinzento para ficar mais luminoso e até talvez mais receptivo para determinados aspectos para os quais estava/está muito bloqueado.
Conversámos acerca de muita coisa e, curiosamente, ela tem alguns conhecimentos esotéricos, da fluidez das energias e temas afins, o que nos proporcionou também tema de conversa. Como o meu filho é/era muito céptico em relação a estes aspectos, senti que este relacionamento lhe está a abrir novos caminhos e proporcionar-lhe outra perspectiva de vida. Fiquei completamente convencido que ela me aceita como sou e nas minhas actuais condições quando e se souber.
Acreditemos que a mudança irá surgir e, nessa altura, cá estaremos para concretizarmos o que queremos e o ambiente familiar que, espero, ainda vir a ter com este meu filho.
Um grande e enorme SORRISO cheio de força, energia positiva e entusiasmo pela vida e por tudo aquilo que o Universo nos dá e que nós tenhamos cada vez mais a capacidade de saber RECEBER para evoluirmos na nossa mudança e na alteração dos nossos velhos registos e arquétipos.
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