terça-feira, novembro 10, 2009

Sem Estórias

Dias sem estórias e sem vontade de escrever ou comentar. Ontem comecei uma nova época de terapia, com uma nova terapeuta, mas como já estava habituado à anterior, não percebi se gostei ou se estranhei, pelo que vou continuar mais uns tempos para confirmar. De qualquer forma, serviu para pôr as ideias em dia e para falar acerca da vida e dos seus problemas e só isso já deu para descontrair e serenar um pouco mais.
Estas sessões de descoberta e de apreciação da vida são sempre benéficas porque permitem falar da vida, dos nossos problemas e por associação e ajuda das terapeutas, chegarmos a algumas conclusões e interiorizarmos determinados aspectos que estão no nosso inconsciente e que vindo à superfície, permitem perceber mais de nós próprios e arrumar melhor o nosso EU.
É sempre esta dualidade entre o nosso Ego e o nosso EU, na luta entre o que somos na realidade e na aparência que se desenvolve a nossa vida e o nosso estar neste mundo e da desarmonia maior ou menor desta dualidade, a nossa forma de viver e de sentir.
Penso que é sempre benéfico termos uma orientação psicológica para podermos arrumar devidamente todas as sensações, sentimentos, frustrações, alegrias e demais emoções que vamos recebendo e sentindo ao longo da nossa vida. E que muitas vezes ficam mal arrumadas, mal assimiladas e vão provocando mal estar, ansiedade, frustração, raiva e até, para quem acredite mesmo nisso, uma série de doenças físicas e graves.
A nossa vida é uma sucessão de factos, acontecimentos, emoções e estórias e o equilíbrio necessário para gerir todo esse manancial de informação nem sempre existe ou está devidamente equilibrado, pelo que a intervenção de outros é muitas vezes necessária e essencial para a nossa postura correcta. Se todos nós percebêssemos efectivamente o que se passa connosco e com os que nos rodeiam, tenho a certeza de que tudo seria mais fácil e benéfico para todos, porque se evitaria energias negativas, cenas e atritos, que são muitas vezes devidos a incompreensões e mal entendidos que muitas vezes não têm qualquer razão de ser.
A vida é simples e prática, mas as pessoas complicam-na e transformam muitas vezes o quotidiano em algo muito pesado e péssimo precisamente pela própria incapacidade de gerirem o seu EU e da falta de conhecimento próprio. Cada vez mais analiso as acções e actos de quem me rodeia e muitas vezes percebo aonde vão buscar as motivações e as razões para este ou aquele comportamento e efectivamente há coisas que são muito lógicas e racionais e a personalidade e comportamento das pessoas está de facto intrinsecamente ligado a todas as suas memórias, vida passada e família. Cada vez mais percebo como tudo está interrelacionado e se conjuga para que, o que somos hoje, seja o somatório de tudo aquilo que passámos e anda de toda a carga familiar que transportamos.
E estamos ainda no início de mais uma semana e muita hora temos à nossa frente até ao fim de semana, mas com um enorme e quente SORRISO rapidamente chegaremos ao fim de semana.

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