sexta-feira, agosto 05, 2016

Tallin - Estónia

Esta viagem tem representado para mim uma experiência muito nova e ainda uma mudança muito grande na minha forma de estar e de desfrutar estes dias e estes momentos em que, a quase três mil quilómetros de casa, estou comigo mesmo, mas ao mesmo tempo com toda a gente que também está nesta excursão, bem como os guias.
Em primeiro ligar há uma grande interação com todos e em segundo lugar mas bem mais importante é a minha total despreocupação e entrega ao momento presente. Ou seja, vivo o presente, sinto o que vejo e não estou minimamente preocupado com o amanhã ou que algo possa correr mal.
É a diferença total em relação  ao passado em que, por um lado, vivia a viagem antecipadamente e durante a sua preparação e por outro lado estava sempre à espera que algo corresse mal. Desta vez, não só não preparei nada com antecedência e portanto estou a vivenciar a viagem agora e no momento certo, o que é excelente, como também não estou nada. ,mas mesmo nada com o futuro imediato, o amanhã ou se o voo vai atrasar ou ser cancelado. E adoro esta forma de estar.
Ainda ontem, ao ir jantar sozinho e partir à descoberta de novos locais e novas experiências, fiquei agradavelmente surpreendido com esse mesmo jantar e com o lugar onde estive. Tendo-me divertido imenso, mesmo sozinho.
Sinto estar no bom caminho e em contacto com muitos dos meus companheiros de viagem, verifico que já viajei imenso e que tenho uma cultura e um know boa fantástico não precisando de me preocupar com minudencias ou com outros aspectos sem ser mesmo desfrutar, conhecer e alargar os meus horizontes. Por exemplo, em Outubro o meu guia vai a Lisboa e já o convidei para jantar... impensável em tempos passados.
Também há uma total ausência de procura de outras coisas, como determinados meios ou pessoas porque não sinto qualquer necessidade de nada disso.
Este Novo dia começou às oito da manhã  para a nossa partida para Tallin, a cerca de 400 e alguns quilómetros; outra etapa, com mais um dia cansativo, porque como dizíamos sempre, para ser turista temos de estar em forma e ter umas férias depois deste tipo de férias.
Para variar, hoje chove e faz mais frio, mas o importante é mesmo o espírito e a vontade de aqui estarmos e continuarmos esta viagem que nos está a fazer fantasticamente bem. Agora fim do dia, está sol e o tempo melhorou francamente.
A primeira paragem foi em Sigulda, onde visitámos um dos muitos parques nacionais. Este país tem imensos bosques, múltiplos Lagos e uma paisagem efectivamente bonita. Este, chamado Gaujas National Park,  é imenso com cerca de 6000 hectares; neste parque é proibido caçar, pescar - os salmões vem desovar neste rio - e cortar árvores. Tem um símbolo que são os bastões - comprei um pequeno - para ajudar a caminhar por este parque, conhecido como os Alpes Letões.
Há uma gruta, melhor dizendo, uma grutinha... Chama-se...  Que Significa homem bom, por causa da água que se bebe aqui, se banha perde-se 20 anos anos, se perde rugas
Também fomos a Turaisa.. onde existe uma  lenda semelhante à de Verona de Romeu e Julieta, chamando-se Rosa e Vitor. Mas o Vitor não se matou e parece que Rosa foi morta por um soldado.
Vimos também um castelo dos cavaleiros  teutónicos que conquistaram esta zona e a foram invadindo e povoando.... o castelo foi reconstruindo é apenas a torre de menagem é, mais ou menos, original.
Existe um perto, Kalinegrado, que pertence ainda à Rússia e que tem imenso comércio.
Entrámos então na Estónia que tem quase 1200000 de habitantes e que é o país mais rico destes três países bálticos, com um ordenado mínimo bastante superior aos outros dois países. Talvez por não ser tão dependente energéticamente.
E estamos quase a chegar ao hotel que fica mesmo no Centro, onde vou jantar hoje, esperando que o meu SORRISO seja hoje, como ontem, cheio de cor, luz e muita Felicidade
PS: tenho pensado imenso no que me tem acontecido nestes últimos tempos e prometo a mim mesmo que nunca mais entrarei nestes esquemas e que estarei bastante mais atento. Perdi imenso dinheiro, tempo e fiquei com uma mão cheia de coisa alguma e com uma sensação de grande inutilidade.

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