quarta-feira, outubro 29, 2014

Ruído vs silêncio


Meio duma semana meia agitada e sobretudo com a tal irritação e cansaço de que falava ontem... nem sempre é fácil descortinar o que sentimos, do que somos ou queremos, na certeza de que as emoções, factos ou atitudes podem, muitas vezes, alterar-nos e mudar o nosso mood e estado de alma.
Anseio pelo fim de semana e pelo descanso desses dias, apesar de prever dias bem agitados e agenda ceste "novo" desporto recém descoberto e que me "areja" bastante o físico e a cabeça mesmo apesar das eventuais maleitas físicas.


Felizmente que ao sair da nossa zona de conforto vamos conseguindo fazer mais coisas, aprender outras coisas e sobretudo compreender cada vez melhor  o que somos, o que queremos, bem como o que não queremos o que é igualmente importante.


Este constante rodopio deheia de compromissos e de afazeres, bem como de muito treino de Padel. Estou a adorar  sentimentos, emoções, abandonos ou sensações de sermos ultrapassados é algo que me deixa bastante oscilante e que me ainda me perturba bastante nos dias que correm. Preciso de mais tempo, mais análise e principalmente de mais compreensão e entendimento acerca destes mecanismo que me são dominantes e que ainda não controlo totalmente. Será que alguma vez terei esse controle completo??
Também esta sensação de me sentir usado ( ou abusado ) pelos outros não ajuda em nada a sentir-me em paz e bem comigo mesmo mas a verdade é que a minha susceptibilidade nesse campo e nesse particular é bastante grande e incomodativa, visto que continuo a sentir-me "ferido e atingido" por atitudes, factos e emoções que já deveriam estar há muito ultrapassadas e mais do que entendidas.
Será que tenho que estar em constante sobressalto e movimento para que a acção ultrapasse o pensamento? Será que preciso deste constante ruído permanente e de fundo em vez do silêncio que começo a ter e a perceber??
É o tal silêncio que Siddharta encontra na passagem do rio e que lhe permite pensar, reflectir e encontrar-se no seu recolhimento e na sua identidade. Na busca do nosso Ego é precisamente esse silêncio que nos ajuda a encontrar o caminho e não o permanente ruído de fundo, enganador e impossibilitador de nos recentrarmos e nos percebermos.
Tendo a certeza desse facto e dessas certezas exteriores, necessito de as transpor para o meu interior, para as gavetas que se vão abrindo e se vão limpando do pó e do muito ruído que contém para que o SORRISO possa ser uma verdade é uma constante da vida. Com o nosso SORRISO certamente que teremos mais felicidade, mais alegria e sobretudo mais certeza de que estamos no caminho certo é correcto.

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