quarta-feira, maio 28, 2014

Sem Novidades

Mais um dia sem novidades ou algo de novo para comentar... os momentos passam, as horas cumprem-se e vamos tentando fazer o nosso melhor. As contigências da vida condicionam a forma como estamos e vamos vivendo.
Há alturas em que, uma vez mais, me sinto completamente desapoiado em termos logísticos e profissionais visto que a organização e planeamento do consultório nem sempre é o mais eficaz para atingirmos os nossos objectivos, bem como diminuir o nosso stress para alcançarmos os resultados que queremos.
Cada vez mais tenho que adequar a minha forma de estar a esse mesmo ambiente e sobretudo tentar relativizar os problemas e situações. Foi disso que também ontem, na sessão, se falou.... dar a importância relativa aos acontecimentos e às emoções, tentando raciocinar e enquadrar da melhor forma o que nos surge.
Por outras palavras, já consegui mais ou menos evitar o meu excessivo egocentrismo, que me caracterizava e que me fazia sofrer bastante, porque já percebo que há muita coisa para além de mim, pelo que agora devo aprender e consciencializar a relatividade das coisas e colocá-las no seu sítio. 
Cada emoção ou facto tem o seu próprio peso e importância, pelo que se soubermos integrar isso mesmo, será certamente bem mais fácil a nossa gestão interna e manter a nossa idiossincracia.
A hiperreactividade perante certos factos ou acontecimentos leva-me muitas vezes a agir precipitada e erradamente, com fugas para a frente e actos de que não gosto. As minhas parafilias tornam à superfície, agitam-se e tentam provocar a acção que não pretendo.... cada vez mais quero que o meu pensamento comande a acção e não o contrario, para evitar problemas, dores e sofrimentos.
Os padrões de vida, as compulsões e os nossos registos têm primeiro que ser compreendidos, depois entranhados para finalmente poderem ser substituídos por outros se assim o quisermos. Fundamentalmente temos que lidar cada vez melhor com o nosso objecto interno e não permitir a nocividade dos objectos externos ou a relativizá-los, para que assim não nos sejam prejudiciais ou condutores de determinados comportamentos que queremos eliminar.
É como na política em que há alturas que se tem que fazer rupturas, tomar certas atitudes e pensar mais no bem colectivo e menos ou nada no próprio interesse, visto que há valores e princípios que fazem a diferença e que são extremamente importantes. Na nossa vida, também é assim e devemos estar em permanente alerta para a nossa interioridade, que nos forma e rege.
Estando bem connosco, conseguiremos também estar bem com o geral e com o Universo, mantendo o nosso SORRISO quente, confortável e luminoso.

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