sábado, maio 17, 2014

Sábado

Mais um sábado.... acordei mais ou menos cedo, fiz o habitual destas manhãs que é comprar pão, o Expresso e andar pela internet a tratar de diversos assuntos, ver as novidades, escrever no Blogue e no facebook.
Saímos então a Lisboa, a uma peixaria no Príncipe Real, com um peixe fabuloso, bem como uma simpatia enorme dos proprietários, seguindo-se a FNAC onde revi uma paciente minha que voltou a trabalhar nesse espaço e onde andei a ver livros de psicanálise porque tenho que ter cada vez mais ferramentas para argumentar com o meu analista.
Estive ainda a ver tablets da Microsoft para dar ao meu filho Fran como presente de fim de mestrado e são lindos; tenho que ir com ele para poder escolher e resolver. A parte informática avança todos os dias e tão rapidamente que nem conseguimos estar a par da actualidade como gostaríamos. Além disso, tem um teclado da espessura duma folha de papel que é um espanto...
Sinto-me cada vez mais diferente e a entranhar as coisas, como também a tentar analisar, perceber e destrinçar os problemas... e reparei hoje mais uma vez nessa minha "nova" capacidade de falar, entender e tentar ser mais feliz, mas também tornar feliz quem eu Amo e estimo.
Sei que estas transformações levam muito tempo, paciência e dinheiro também porque são sessões bissemanais com os seus custos, mas quando começamos a apercebermo-nos dos resultados e das mudanças ficamos satisfeitos e tranquilos com o que consideramos ser progressos. Bem como termos uma noção bem diferente da nossa identidade, da nossa forma de estar no mundo e na vontade que sentimos em dar espaço aos que connosco vivem e coabitam, bem como saber que cada pessoa tem o seu mundo e a sua forma de o entender.
Não podemos, como o fazia, obrigar os outros a ver a minha realidade, mas sim a tentar perceber a realidade dos outros e sobretudo a interagir no dia a dia, bem como a saber que não sou, como nunca fui, o centro do mundo e da vida de todos. Tenho tido provas de que, estando mais atento aos outros, é bem mais fácil o quotidiano porque tendo respeito, amor e amizade pelos outros recebemos também esses mesmos sentimentos.
Sou importante para mim, visto que é comigo que tenho que viver, e tenho que me conhecer cada vez melhor; evidentemente que também tenho o Amor, a Estima e a Amizade de muito mais gente, o que me deixa também feliz na medida em que, como tantas vezes tenho repetido, tenho a certeza de ter, neste momento, verdadeiros amigos.
Ou seja, esta minha interiorização e conhecimento da minha identidade - da qual começo a gostar e a ter mais auto estima e confiança - proporciona-me bem estar e felicidade que, aparentemente, já começa a ser visível para os que me conhecem bastante bem. É lógico que assim seja visto que esta "nova" forma de estar tem necessariamente de se reflectir até no meu semblante.
Posso por isso e especialmente hoje sentir internamente este meu SORRISO, que está cheio de luz, cor e sobretudo com muita Felicidade e Amor.
 
Lisboa cheia da sua luminosidade
 


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