quarta-feira, maio 23, 2018

Silêncios

Com uma conjuntivite dolorosa e incomodativa, que me provoca mal estar e dores de cabeça, que aliás é uma uveíte, provavelmente provocada por stress.Aliás ando cansado sem nenhum motivo em especial pois tenho (quase) tudo controlado. Mas a verdade é que me custa imenso enfrentar o dia e cumprir tudo aquilo que tenho marcado. E não é de certeza depressão.
Há silêncios ensurdecedores que nos perturbam, magoam e  fazem bastante confusão pelo desaparecimento das pessoas, pelo ignorar do presente em que estamos e Ainda pela aparte indiferença com que fazem a vida. Ou seja, parece que nada interessa, nada faz parte de nada e vive-se voltado apenas para o seu próprio umbigo. É um factor de tristeza e de perturbação.
Sempre tive uma sensibilidade enorme para estas questōes de interesse, sentimentos e emoções que está intimamente relacionado com os meus traumas e frustrações de infância, adolescência e até idade adulta. Tenho andado bastante onírico,  com sonhos duma grande agressividade e verbalmente violentos que me deixam bastante cansado.
Não sei o que significam esses sonhos, quase pesadelos, mas consigo identificar as personagens, os assuntos e até quase os diálogos. Será que subconscientemente me estou a culpar por determinadas atitudes menos positivas que possa ter tido ou é fruto do cansaço e de algum stress que sinto neste momento ?
Gosto da vida que tenho, das pessoas que conheço, da relação existente bem como de quase tudo aquilo que faz parte do meu dia a dia, menos duma certa instabilidade por vezes criada sem motivo ou razão válida. Quanto ao que sou, estou imensamente feliz por ter conseguido chegar onde cheguei e ter uma vida positiva. Consegui Ainda vencer muitas das minhas obsessões, resolver alguns dos meus problemas estruturais bem como acreditar mais na vida, mesmo com algumas desilusões e tristezas que vou tendo relacionadas com pessoas que me são, ou eram, muito próximas.
Como conclusão posso dizer que tenho bastantes mais razões para ter um SORRISO de FELICIDADE malgré tout. Ou seja, aproveitar o que a vida me dá neste momento e desfrutar o mais possível do que tenho.

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