segunda-feira, janeiro 05, 2015

Reflexões

Primeiro dia de trabalho do ano, com uma nova filosofia de vida, melhor dizendo, uma nova forma de estar profissionalmente.
Em lisboa, onde trabalho três vezes por semana, vou simplificar ao máximo e sobretudo deixar de complicar e de tentar emendar o mundo e as pessoas porque, simplesmente, não vale a pena e leva-me a consumir energias que prefiro gastar noutros campos.
Quanto ao consultório, a filosofia também será de me envolver o menos possível e sobretudo não ligar a minudencias ou a seja o que for que não me diga directamente respeito. Tenciono fazer o meu trabalho, o melhor que sei e posso e cada vez menos me preocupar com o geral ou com outros detalhes.
Evidentemente que não abdicarei dos meus princípios e dos meus valores, mas não vale a pena estar em constante sobressalto, tendo em conta o género de pessoas com quem lidamos e temos que continuar a lidar. Por isso é para me poupar, um low profil e a consciência de que é mesmo o que quero.
Nestes últimos tempos, tem havido coincidências engraçadas em relação a factos passados, a estórias familiares e a eventos afectivos. As memórias do meu irmão ( português) mais velho tem-me revelado determinados pormenores familiares, certos comportamentos que coincidem com aquilo que sinto é que dão consistência ao vazio que eu sentia e às falhas existentes.
Se uma pessoa cresce e próspera num ambiente frio e com pouco afecto, é normal que também ele possa ser assim ou então o contraditório existente entre o inconsciente e o consciente leva a comportamentos e a atitudes menos positivas para o normal desenrolar da vida.
É preciso perceber o que nos rodeou e rodeia para que possamos mesmo entender-nos e tentar saber o que somos e seremos, para nosso bem e tranquilidade. Felizmente que tenho tido a "sorte" de ter encontrado às pessoas certas na altura certa ou como diz o AA estar predisposto para isso nessas alturas, bem como, apesar de tudo, ter conseguido levar por diante muita coisa positiva e eficaz. 
Das minhas melhores performances, saíram sem dúvida os meus filhos, bem como a minha família e ainda, dentro de certos condicionalismos, os meus relacionamentos e as minhas descobertas nesse campo. Quase a chegar à década dos sessenta, posso olhar para trás e verificar que, mesmo assim, o saldo é capaz de ser positivo, apesar de ter havido muita coisa que hoje já não faria.
Mas a vida vai-nos ensinando e moldando, pelo que temos a obrigação de aprender, modificar e alterar o que consciente ou inconsciente achamos que deve ser mudado para que possamos ser FELIZES e fazer quem nos interessa feliz, bem como manter aquele SORRISO que aquece e fortalece a alma e o coração. Que sejamos Felizes! 

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