Mais um dia, mais uma semana e maior a necessidade de afirmação, de realização e de compreensão acerca da universalidade das coisas, da relatividade dos factos e ainda da impermeabilização pessoal aos objectos internos e ao seu peso.
Os fragmentos doutras pessoas, doutras realidades continuam muitas vezes a ter um peso superior ao que deviam, mas todos nós temos a nossa maneira de ser e de estar; devemos sempre estar de bem connosco próprio para depois nós conseguirmos ligar ao exterior e não o contrario.
Evidentemente que escrevo acerca de pessoas ditas normais, visto que há tantas patologias e tantas pessoas mentalmente doentes e incapazes de se integrarem na realidade e no quotidiano que, por isso mesmo, existem dias a dias bastante complicados, difíceis e cruéis.
Basta ler um jornal, aceder a uma página de notícias ou ouvir um telejornal para temos a noção da crueldade e da quase bestialidade humana; cada vez menos cada qual se preocupa com os outros, mas apenas consigo mesmo e com o seu mundo limitado e muitas vezes medíocre.
A falta de solidariedade, de empenho pelos outros e até dum completo e total desinteresse e egoísmo perante os outros conduz ao estado em que estamos, de ódios, guerras desavenças e dum caminhar rápido e progressivo para o abismo da Humanidade.
Qual o presente e o futuro que queremos para todos se se continuar nesta rota de colisão e de afrontamento a que assistimos a cada momento ? O que podemos e devemos fazer para a mudança deste clima e desta tensão sem perspectivas em que nós encontramos? Estamos num presente estranho sem qualquer enquadramento e principalmente sem esperança...
Sinto que compete a cada um de nós fazer com o seu SORRISO, a sua força e empenho alguma coisa para mudar o actual status quo e permitir que a Humanidade caminhe no bom sentido e numa trajectória justa e positiva.
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