segunda-feira, novembro 19, 2012

Segunda-feira

Começo de mais uma semana de trabalho, deste mês de Novembro, penúltimo deste ano de 2012!
Entramos no novo ano com alguma apreensão e pouca confiança, esperando que a realidade seja melhor do que as previsões existentes e os prognósticos feitos; espero que consigamos chegar ao fim de 2013 cumprindo todas as nossas obrigações, porque com a retracção do consumo, acho que vamos ser bastante atingidos.
As pessoas vão, obrigatoriamente, alterar ainda mais os seus hábitos de consumo e seleccionar onde e como vão gastar os recursos que têm e sobretudo vão tentar adiar o que puderem com medo do futuro e do que possa surgir; é o que se passa já actualmente em que se adia o que não é urgente e  mesmo os que podem, fazem contas e perguntam preços antes de aderir aos planos de tratamento.
Passou-se mais um fim de semana e mais uma vez ainda não conseguimos ter a tal conversa com os nossos amigos, uma vez que, como da parte deles a vontade não é muita,  há sempre algum impedimento para a sua realização. Ontem já tive oportunidade de dizer que começo a estar ligeiramente aborrecido com estes adiamentos que, quanto a mim, têm que ter um fim e um esclarecimento cabal. Vamos a ver quando e como será a conversa.
Ontem, domingo, foi dia de ouvir o professor Marcelo na TVI; sinto que já teve melhor e mais comunicador porque ou o formato com a apresentadora não funciona bem ou ele mudou a maneira de expor as ideias ou ainda a comparação com outros comentadores, como o Marques Mendes lhe é desfavorável. Também por outro lado, a situação política não é favorável a grandes comentários e dai talvez estar a perder algum interesse.
Mas acho que o formato e a apresentadora não são o melhor para o estilo dele, uma vez que ela é demasiado interveniente e está habituada a fazer entrevistas e não a moderar comentários.
Hoje e uma vez mais, não se trabalha à tarde porque é dia de ortodôncia e apercebi- me agora que tenho que alterar um pouco estas marcações a começar já em Dezembro, porque tenho que encaixar as minhas consultas e os meus doentes.
As relações afectivas são, por vezes, complicadas de gerir e de manter, porque à medida que o tempo passa, parece que as pessoas se vão distanciando e tendo outras aplicações, mesmo com a manutenção dos sentimentos. Ainda mais se está a haver uma terapia especifica para alterar registos e comportamentos. Espero e quero que tudo reentre na sua órbita normal e que possamos manter aquilo que desejamos e amamos.
Estamos já em época natalícia, mas a verdade é que cada ano que passa o espírito da época vai diminuindo e com as dificuldades do presente e as tensões existentes entre e nas pessoas, é natural que vamos atravessando o Natal sem grandes entusiasmos ou vontades de festejos. Vamos a ver como corre este ano, esperando principalmente que os mês filhos se sintam tão bem como no ano passado em que, efectivamente, o Natal foi muito agradável.
Faltam-me apenas os presentes dos filhos, uma coisa simbólica porque a ambos vou oferecer viagens intercontinentais. Ao Pedro, vir a Lisboa nesta época e ao Fran ir passear pela América do Sul no fim do curso e antes de iniciar o mestrado. Parece-me suficiente para os tempos que correm.
Mais importante do que o espírito natalício, é termos este mesmo espírito de dádiva e entrega todo o ano, porque é bem fácil praticar boas acções em cada dia e pequenos gestos podem fazer toda a diferença e mudar aquele tal ínfimo grão de areia de que falo desde os primórdios do meu blogue. Uma pequena acção ou acto para com o nosso semelhante, que permita dar um pouco de alegria e esperança a quem nos rodeia e principalmente a nós próprios, que é também o que importa. Sentirmo-nos bem e a contribuir para o bem estar colectivo é bastante importante.
Um enorme SORRISO com muita energia positiva e sobretudo muita força para este nosso quotidiano onde estamos inseridos. Espero que o Universo me dê o que procuro e preciso e que eu saiba retribuir tudo aquilo que receber! 

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