segunda-feira, agosto 25, 2014

Rotinas



Apaguei pela segunda vez tudo o que tinha escrito acerca deste tema, de que me lembrei depois de ter lido a crônica semanal do psiquiatra Jose Gameiro no Expresso.
Odeio/odiava a rotina mas também me apercebo agora que era uma fuga de mim mesmo e do vazio que sentia em mim mesmo. A rotina é a ausência de substrato ou apenas o normal desenrolar da vida?
Será que o casamento e/ou união entre pessoas tem que ficar  confinada a rotinas ou será que as podemos alterar e procurar novos caminhos e pesquisar outros atalhos ?
Dentro da independência e idiossincracia de cada pessoa, dentro do casal, é ou não possível encontrar a coabitação que faça cada qual feliz e satisfeito com o seu quotidiano ? 
Também tinha lido um artigo na Sábado acerca da sexualidade escondida nos casamentos em que homens ou mulheres mantém relações extra conjugais com pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto. E qual a necessidade de assim ser, dessa fuga da própria identidade e dos desejos próprios em nome de costumes ou rotinas impostas?
Muito mais escrevi e muitas mais dúvidas exprimi mas agora com fome e sono fica apenas o meu SORRISo também rotineiro, mas sempre empenhado e mais enérgico.

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