Vivamos um dia de cada vez e da melhor forma possível; não antecipemos o futuro desconhecido, nem mergulhemos no passado mas sim no presente que temos e devemos aproveitar ao máximo. Seja de que forma for, mas principalmente tendo presente que devemos ser Felizes e fazer os outros igualmente felizes.
Os desencontros da vida, as suas voltas e contra voltas são sempre incógnitas que temos, mas que devemos aproveitar em nosso proveito e se possível benefício. Infelizmente ainda não consigo que seja o pensamento a comandar a vida e a deireccionar-me correctamente, visto que a impulsividade e a acção tomam muitas vezes a dianteira e dominam a situação, com evidente prejuízo para mim e para quem me interessa mesmo.
As minhas transferências reais e cada vez mais conscientes são sempre nas pessoas que amo e estimo, em detrimento das que na verdade me fazem mossa e me magoam pelas suas atitudes e formas de estar no mundo completamente distintas da minha. Mas continuo a pensar que a diversidade pode e será certamente benéfica se todos tiverem a humildade de reconhecerem os seus limites e as suas balizas.
Não se pode ser prepotente ou estar num permanente remoer de situações ou factos, devendo-se ter a resiliencia necessária para enfrentar o dia a dia e os problemas ou dilemas que nos vão surgindo, o que exige maleabilidade, inteligência e capacidade de raciocínio puto e simples. Como nem todos temos a mesma visão da vida e dos seus factos, temos então que perceber essa evidência e, em conjunto, viver o nosso dia a dia da melhor forma possível e em conjunto.
Este meu aprofundar analítico, neste momento sem o acompanhamento do AA por ferias, tem diversas encruzilhadas e caminhos a percorrer, tendo que saber orientar-me, centrar-me e principalmente não me deixar envolver tão negativamente por certos factos ou pessoas, tentando perceber primeiro os motivos pelos quais tanto me afectam e depois desmontar as peças para que as possa integrar, entranhar e, ao perceber, actuar em conformidade.
Uma vez mais a impulsividade, a negatividade imediata e a falta de confiança têm que ser substituídas por algo mais positivo, mais forte e luminoso para mim, com uma maior integração na minha identidade e capacidade de reagir consciente e reflectidamente perante factos, pessoas e emoções.
Continuo a ter uma enorme dificuldade em conseguir dominar emoções, sentimentos ou alguns factos que sinto como duma enorme injustiça e que, de todo, não percebo mas passo a passo, deverei conseguir atingir um limiar de compreensão e de aceitação de tudo isso e do que é realmente o nosso dia a dia. Estou convencido que irei ter um dia, essa capacidade de integração e de relativismo da vida.
No meio desta amálgama de factos e emoções, há algo que me tem deixado mais optimista em relação a relacionamentos e pessoas que realmente contam e fazem parte integrante da minha vida, pelo que se calhar pode ser que quando vier de ferias, consiga reatar determinados relacionamentos e estabelecer, de novo, pontes de contacto e de vivência.
Que consigamos manter sempre o nosso SORRISO e principalmente que o saibamos transmitir a quem nos rodeia, a quem Amamos e estimamos, bem como a todos aqueles com quem nós cruzamos e convivemos. Mesmo com aqueles com quem não temos qualquer afinidade mas com que temos que nos relacionar...
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