sábado, junho 16, 2012

Sábado

Sábado cinzento e enevoado, com umas voltas a dar e à noite, o espectáculo do José Carreras no pavilhão Atlântico. Seria um programa de irmãos, mas por motivos familiares, apenas irei com a minha irmã N.
Nestes últimos tempos, tenho falado imenso com a minha outra irmã e a verdade é que estamos a aproximarmo-nos cada vez mais e melhor, na certeza de que nos respeitamos mutuamente, que temos um grande carinho e Amor entre ambos e todo um passado comum para recordar, sentir e muitas vezes, emocionarmo-nos.
É bom esta reaproximação acontecer, tanto mais que penso ser bastante importante para ela, pelo apoio que lhe possa dar, a compreensão dos factos da vida e sobretudo a palavra amiga e certa na altura devida. Esse passado que nos une tem imensa importância para entendermos o presente e para cimentarmos o futuro, porque desta vez, não quero que haja mais cortes ou problemas na medida em que a P. tem efectiva e afectivamente um papel fulcral na minha vida.
A vida tem destas voltas, em que estando de bem com uns, estamos de menos bem com outros, mas a verdade seja dita, é essencial as pessoas falarem e esclarecerem os seus pontos de vista e não pretenderem tapar o sol com uma peneira e fingir que nada se passa. Mas se este é o modo de procedimento de algumas pessoas que não se consegue mudar, então que se siga a música ao ritmo pretendido.
Interregno na escrita, para irmos até Lisboa. Primeira paragem na praça de Algés, a recordar outros tempos em que ia todos os sábados à praça da Parede, abastecer a minha casa. Sempre foi um programa que gostei e acho que vou recomeçar a fazer algumas compras nesta praça, que me pareceu bastante boa. Vamos a ver se o que comprámos, corresponde ao esperado.
De seguida, para o corte inglês para umas voltas para ver e programar  um jantar que vamos dar um dia destes e que implica uma certa logística por haver necessidade de marinar os condimentos e os deixar bem temperados.
Tivemos ainda que passar por casa do meu irmão para lhe deixar os bilhetes para logo, uma vez que eles não vão e os vão dar a outras pessoas. É pena, mas são contigencias da vida.
Ao chegar a casa, aproveitei e fui cortar o cabelo e arranjar as mãos, o que já não fazia há muito tempo. Constatei que o negócio, também neste ramo, deve estar mau porque foi chegar e seguir... e fui muitíssimo bem atendido. Também nesta área onde moro, há, pelo menos, uns quatro ou cinco cabeleireiros e estou só a falar nesta avenida.
Almoçamos uma bela corvina comprada na praça e agora vou fazer a minha sesta habitual para estar bem disposto mais logo e poder apreciar devidamente o espectáculo.
Começo a ficar bem disposto e mais animado, conseguindo ver a vida com cores mais brilhantes e vivas, sentindo também mais calor no habitual SORRISO que aqui deixo sempre e hoje em especial.
PS: sinto cada vez mais saudades dos meus filhos e anseio pela vinda deles. O mais velho já no final deste mês e o mais novo, apenas no principio de Agosto... uma eternidade!





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