domingo, junho 17, 2012

Domingo

Hoje pelas 08.30 da manhã fui buscar a minha sobrinha B, e fomos andar para Belém. Deixámos o carro na Vela latina e seguimos a pé até às Docas e retornámos, num ritmo constante acompanhado duma conversa actual e também constante. Sempre me dei muitíssimo bem com esta minha sobrinha ( e afilhada )e adoro conversar com ela e pôr a vida em dia, o que não fazíamos há muito tempo. Foi extremamente agradável e espero repetir nos próximos fins de semana em que esteja em Lisboa.
Ontem foi o espectáculo dos 75 anos da Rádio Renascença, com a presença de José Carreras, Carminho e Ailyn Pérez, acompanhados pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa num pavilhão Atlântico completamente cheio e a abarrotar. A primeira parte não foi grande coisa, mas a segunda valeu bem a pena não só pela músicas cantadas, mas pelo ambiente criado. O Carreras ainda tem uma boa voz, apesar da cantar apenas parte das árias, mas a soprano tem uma voz fabulosa e uma interpretação fantástica que dá gosto ouvir. A Carminho, completamente lançada na carreira, canta muito bem mas ficou um pouco abafada pelo voz dele e pela orquestra, que toca maravilhosamente bem.
Foi um bom espectáculo, que se viu perfeitamente apesar das condições do pavilhão continuarem a não ser as melhores. Acusticamente melhorou mas a visão é sempre menos boa e apenas pelos ecrans gigantes existentes, porque o palco fica sempre muito longe. Tanto mais que apenas consegui comprar bilhetes para o meio da plateia, uma vez que já não havia lugar nas primeiras filas.
O próximo espectáculo será em Oeiras, no dia 21 de Julho com o Pablo Alborán e também uma vez mais com a Carminho.
Ainda a propósito do passeio matinal, foi bastante agradável e conto repetir e da conversa, tiro algumas conclusões. Em primeiro lugar, a grande afinidade que tenho com esta sobrinha e das dificuldades do seu percurso de vida e em segunda lugar, da complexidade da nossa família e do imenso entrecruzar de pessoas, factos, relações, emoções e sentimentos.
É verdade que cada família tem o seu próprio percurso e historial e a nossa família não é excepção à regra, mas terá talvez algumas particularidades inexistentes noutras e demasiados intervenientes ao longo destes anos todos. Quando temos estas conversas é que nos apercebemos mesmo da sucessão das coisas, da sua dimensão e ainda da sua relatividade, porque apesar de todo estes acontecimentos, temos a sorte de constituirmos uma família unida e presente. E sinto, com bastante alegria, ser uma peça aglutinadora desta mesma família, com uma certa facilidade de comunicação e de interligação entre todos. É evidente que, como todos, temos altos e baixos mas consigo manter com (quase) todos um bom relacionamento e mesmo um grande clima de confidencialidade.
Cada vez mais acho importante as relações familiares e a ligação aos que nos são próximos e tenho pena de que haja elementos que assim não pensem, mas não podemos impor as nossas ideias e os nossos pontos de vista porque certamente não somos donos da verdade, mas sabemos quando temos alguma razão e certeza da vida.
Em conclusão, gostei bastante deste passeio e vou repetir, não só porque me faz muitíssimo bem, como também pela companhia da minha sobrinha e afilhada, com quem sempre tive uma relação privilegiada.
Como dormi menos bem e pouco, estou um pouco cansado mas tenciono fazer a minha sesta depois do almoço e descansar para mais logo ver o jogo de Portugal-Holanda a ver se nos conseguimos mesmo apurar para a fase seguinte. Vamos torcer por isso...
Estou a tornar-me altamente viciado no facebook, uma vez que estou quase sempre a actualizar o que vou fazendo, com fotos e comentários e vendo o que as pessoas vão fazendo e escrevendo. É viciante e em simultâneo, estimulante...
Um grande SORRISO neste domingo que apareceu acinzentado e nebulado, mas que agora está mais solarengo e risonho, pelo que esperemos que seja um domingo cheio de energias positivas e de muitos SORRISOS.

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