Meio da semana

Estamos no meio de mais uma semana, neste quotidiano de trabalho e de fazer pela vida. Ontem, numa fuga à rotina, fomos jantar a um japonês a Alcântara que está a fazer promoções e já se sabe, japonês é japonês. E estava excelente a comida, mas nestes dias a crise é notória porque o restaurante tinha umas 6 a 8 pessoas e estamos a falar de saldos mesmo para comida japonesa.

Depois fui ao Francisco Xavier ver a minha Mãe, que aguardava um Tac. A esta hora está novamente no hospital de Cascais para vermos o que vai ser feito. Felizmente que não teve nenhum AVC e parece ser um problema de coração. É a idade e uma vez mais sinto a pressão para fazer qualquer coisa mais, que me é impossível fazer, visto que estou afastado dos hospitais há muito tempo.

Ás vezes esperamos reacções diferentes a algumas atitudes que tomamos e que temos, convencidos que estamos a proceder bem e a tomar as atitudes certas, mas depois até parece que fizemos mal e que deveríamos ter feito diferente ou até nada fazer. Sempre fui de decisões rápidas e de iniciativas prontas, se bem que actualmente até esteja muito mais reflectivo e a não ceder ao primeiro impulso, mas mesmo assim sinto que a primeira impressão é a melhor e a mais válida e tento quase sempre seguir essa mesma impressão.

Tenho tentado resolver um diferendo pessoal existente e até à data não tenho tido grandes resultados, na medida em que não obtenho qualquer resposta às minhas iniciativas, pelo que tenho que pensar no que irei fazer de seguida, porque quero resolver mesmo este diferendo pessoal e familiar. É importante para mim e também uma promessa a uma outra pessoa, que quero cumprir.

Hoje tenho parte do pessoal doente, com a minha assistente de cama, o que me deixa um pouco alterado porque estou completamente dependente dela para trabalhar como eu gosto e com o despacho a que estou habituado. espero que fique rapidamente boa e que não seja gripe A.

E pouco mais vou escrever hoje, dia em que me sinto um pouco ansioso e stressado, talvez pela ausência da minha assistente, mas também pela doença da minha Mãe, que me preocupa e me deixa angustiado. Além de que ontem tive uma vez mais a plena consciência da idade dela, da sua fragilidade e debilidade. Sempre lidei mal com estas situações e ainda tenho bem presente a mágoa pelo meu Pai.

Um enorme, quente e branquinho SORRISO para o resto da semana, cheia de sol e optimismo