segunda-feira, setembro 17, 2012

Relações Humanas

Mais uma semana de trabalho... mais uma segunda feira depois dum fim de semana meio agitado e que ontem acabou com uma conversa muito aborrecida e sem grande sentido com a MB. A finalidade dela era, como foi evidente, acabar com o nosso contacto o que já estava previsto desde que eu deixei de aceitar muitas das coisas que ela me dizia e principalmente desde que me comecei a dar com mais e melhor com a minha irmã ( e filha dela) e com a família dela!
Foi uma conversa, ou melhor, um monologo porque pouco ou nada falei, uma vez que em primeiro lugar não lhe queria de qualquer maneira provocar a irritação e exaltação, depois porque o encadeamento da conversa foi surreal e inicialmente incompreensível e finalmente porque a disposição dela era mesmo não dar qualquer hipótese. A única solução que tive foi conter-me o necessário, tendo-lhe dito apenas uma ou dois coisas que tinham que ser ditas,  e levantar-me para me vir embora porque nada mais podia fazer ou dizer. 
Tenho bastante pena, porque sinceramente acho que ela não está nada bem, as confabulações continuam e aquelas ideias fixas e obsessivas permanecem tal e qual como há vinte, trinta ou quarenta anos. Alias repetiu argumentos dessa altura e uma vez mais, colocou o meu Pai em cheque e naquela posição em que ela sempre o pôs para se valorizar.
É a vida, são as relações humanas que temos e que as pessoas querem, tendo a consciência completamente tranquila que tudo fiz para a acompanhar, ajudar e resolver situações. É claro que me acusou de estar em permanente animosidade por não conseguir esquecer o passado, mas quem nunca o esquece é precisamente ela. Apenas lhe disse que era por gostar dela que me dava com ela, uma vez que se fosse atender a tudo aquilo que ela tinha feito ao longo destes anos, nunca teria reatado qualquer relação. E assim ficámos porque não é possível explicar a uma pessoa obsessiva e focada apenas na sua versão quaisquer outras razoes ou motivos. 
Não adianta, não se consegue e, talvez, nem estivesse interessado porque a verdade é que também já estava cansado das constantes e permanentes recriminações, das ideias obsessivas e sem qualquer nexo e da constante pressão exercida. Assim ela fica cada vez mais sozinha com as suas ideias e a certeza de que tem todas as razoes, no seu eterno papel de vitima e descansada no seu casulo e eu continuo a minha vida e as minhas coisas, na certeza de que fiz todos os possíveis para manter a porta aberta e o relacionamento existente. E isso é o suficiente para mim...
Apenas me falta esclarecer um pequeno pormenor desta história e dar este episódio por encerrado e terminado até ver se há ou nao qualquer retrocesso ou tentativa, que evidentemente nao acredito.
Talvez por isso me sinta hoje com alguma ansiedade e principalmente um pouco triste por esta situação que já esperava e infelizmente sabia que seria uma questão de tempo, uma vez que a historia se repete e sobretudo as pessoas não mudam nem conseguem ter outro discurso. Nem pela idade, nem sobretudo pela obsessão sempre presente e nunca tratada ou modificada. Assunto encerrado!
A vida continua e o nosso SORRISO tem que se manter com a mesma energia positiva, a mesma forca e sobretudo no acreditar em quem verdadeiramente interessa, em quem é mesmo nosso amigo e quer o nosso BEM... e felizmente tenho a sorte de estar rodeado de bons e sinceros amigos, bem como de, finalmente, ter um núcleo familiar importante, solido e forte. 



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