sexta-feira, abril 13, 2012

Consultório

Mais um dia, dia importante porque chega o meu filho Pedro que vem passar o aniversário e estar uns dias connosco. E estou cheio de saudades de estar com ele, de conversarmos e sobretudo de fazer um ponto da situação e das possibilidades existentes.
Hoje acordei com uma pequena dor de cabeça e com uma disposição estranha, que espero vá passando ao longo das horas. Os dias no consultório vão-se passando e felizmente o entendimento entre os responsáveis está cada vez melhor e com um entendimento excelente, o que é francamente positivo, uma vez que estou de corpo e alma nesse projecto.
Por vezes, há dificuldades que se resolvem rapidamente precisamente por este espírito de cooperação e neste momento, temos que aprofundar ainda mais este projecto, limando algumas arestas existentes e tentando que tudo corra cada vez melhor.
Temos que acreditar na "sorte" que vamos tendo e na nossa capacidade de captar doentes e movimento para a clínica, pela qualidade que possamos ter, pelos muitos acordos existentes e pela capacidade de todos de manter o que temos. Por isso a aposta na qualidade tem que ser cada vez maior e não pode haver da parte dos colegas, grandes alterações de comportamento.
Ainda há algumas coisas para modificar e pequenos arranjos que têm mesmo de ser feitos, pelo que vamos a pouco e pouco fazendo por melhorar cada vez mais a clínica. Felizmente que me parece que, finalmente, estamos a conseguir ter estabilidade de funcionários, se bem que não sejam as ideais, pelo menos vão fazendo o trabalho, com a excepção da minha assistente pessoal que é, na verdade, o verdadeiro motor do consultório.
Este fim de semana vou estar o mais possível com o meu filho, entre almoço de aniversário, brunch no Chiado e eventualmente também ir jantar com ele na segunda feira, na medida em que vai embora na terça. Quero perceber exactamente o que se passa e quais os planos que possa ter e sobretudo as possibilidades de evoluir e melhorar a situação. Acho que temos de esperar pelo menos mais uns meses para ver das possibilidades e depois eventualmente investir noutro caminho ou noutro rumo. Neste momento, as minhas limitações são algumas pelo que se tem que ter isso devidamente em conta.
Neste momento, tenho que passar a ter um especial cuidado aos fins de semana em que a minha Mãe me está confiada, uma vez que com a mudança de empregada, deixou de ter com quem ficar durante o dia, obrigando por isso a estar mais com ela e a organizar a vida doutra forma e maneira. Vai ser mais complicado e difícil mas vai ter que ser, porque ela já não gosta nada de estar sozinha. A excepção vai ser este sábado na medida em que, tendo cá o Pedro, quero estar o máximo de tempo com ele e assim já o disse à minha Mãe, que aceitou muito bem.
Não tenho mais novidades ou estórias, porque também a verdade é que pouco ou nada temos feito de especial a não ser a rotina "rotineira" e pouco mais, muito pouco mesmo. A vida tem destas fases e temos que nos adaptar ao ritmo da vida e ao seu natural desenvolvimento. Nesta fase da vida e da crise em que estamos, também temos vindo a racionalizar bastante o nosso consumo, com a evidente quebra de gastos e de compras. Felizmente que vamos fazendo a nossa vida, alterando o que pudemos, fazendo as nossas viagens e passeios, mas com uma evidente quebra no consumo, tanto mais que não sabemos o que nos espera.
As noticias são contraditórias mas parece mesmo que a situação não é nada famosa e neste caminho que vamos seguindo, dá a impressão que estamos num plano inclinado cada vez mais descendente e que, qualquer dia, batemos mesmo no fundo de tudo. Ontem, dia de comentários na televisão, poucas novidades houve na medida em que parece estarmos sempre a discutir o supérfluo e deixar o essencial, que é na verdade assegurarmos o crescimento económico e o emprego pleno de todos para que possamos ser produtivos e competitivos.  Temos que seguir o caminho do progresso e procurar o nosso rumo de País produtor e viável, para que possamos deixar aos nossos filhos um futuro risonho e feliz.
Um grande SORRISO nesta sexta-feira acinzentada e meia triste, em que acordei com uma ligeira dor de cabeça, mas já sem aquela angústia existencialista que está tão relacionada com o andamento de cada mês. Acreditemos na vida e que nestes dias iremos estar com o nosso querido filho!





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