Curiosamente nas minhas sessões analíticas, "descubro" que, provavelmente, algumas das tempestades que apanho são provocados por mim ou pelas minhas atitudes, omissões ou medos.
Na verdade, a minha tendência constante de culpabilizar os outros pelas minhas falhas ou erros, de me transformar em vítima de acontecimentos que eu próprio crio é algo em que devo pensar, reflectir e fazer diferente.
Esta minha mania ou compulsão é algo de muito patológico e destrutivo, derivado da minha incapacidade de dizer "não", de cortar amarras com tudo aquilo que não interessa em vez de apostar nas pessoas certas com quem tenho uma relação e quero ter essa mesma relação duma forma certa e verdadeira.
O meu subconsciente ou alter ego ou o que quer que seja é algo que tenho, devo, controlar duma forma muito mais apertada, utilizando os filtros que já tenho e que fui desenvolvendo. Esses filtros têm de estar cada vez mais presentes no meu dia a dia e actuarem devida e correctamente.
Se eu conseguir pensar antes de agir, se eu me conseguir colocar na posição das outras pessoas e Ainda se eu conseguir passar duma forma constante do meu lado infantil para o meu lado adulto, responsável e coerente então tudo será bastante mais fácil, reforçando tudo aquilo que tenho de bom e muito bom na minha vida.
Se aliarmos a estas facetas, a minha natural tendência para ser egocêntrico então poderei estar numa situação explosiva e incompreensível visto que, e na verdade, não só não sou o centro do universo como não posso usar e utilizar as pessoas como o tenho feito e fazia.
Devo respeitar o espaço próprio de cada um, a sua identidade e liberdade de agir consoante a sua idiossincracia, devendo fazer um esforço para que da união de esforços e da comunhão de interesses surja a luz necessária para se ter uma vida positiva, com um SORRISO forte e empenhado, bem como a FELICIDADE a que todos nós temos direito e merecemos.
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