sexta-feira, fevereiro 10, 2017

Cinzetismo Colorido

Sexta-feira..... mais uma semana quase ultrapassada neste carrossel temporal em que vivemos. Com uma acalmia positiva e a bonança depois da tempestade.
Nietzsche dizia ser impossível obter uma certeza sobre a definição do oposto da mentira, ou seja, na realidade o que significa a verdade. Muitas vezes, perante a mesma realidade e os mesmos factos cada um de nós vê coisas distintas, pelo que essa  mesma verdade acaba também ela por ser subjectiva  que depende de quem a elabora e realiza. Do seu passado, das suas memórias, da sua forma de estar na vida e de muitos outros factores. 
Uma coisa é mentir deliberada e intencionalmente e outra, totalmente diferente, é pensar ou sentir que estamos a dizer a verdade, mesmo que posteriormente consideremos que não era mesmo essa a verdade.
Isto é, num dado momento, podemos olhar para factos, acontecimentos ou palavras e dar-lhe um significado muito próprio e pessoal completamente diferente da interpretação de outra(s) pessoa(s), não sendo obrigatório que estejamos a mentir ou a omitir seja o que for. Apenas a ver a "nossa" realidade dessa forma.
Por isso, os desentendimentos entre as pessoas pela diferente visão de factos concretos e objectivos que são condicionados pela nossa própria identidade e percepção.
Ontem apeteceu-me ir até ao Mercado de Algés, onde estivemos a petiscar e a conversar bastante; é bom sair do nosso ambiente e poder estar, descontraidamente, a deixar simplesmente passar o tempo, na companhia que escolhemos e que queremos.
Também o fim de semana está mais ou menos livre, tirando uma visita pela Lisboa Judaica, que é algo que me atrai e que espero seja bastante empenhado. Desde há muito que a história dos judeus me atrai e fascina, fazendo sempre questão de ir visitar todas as sinagogas que me aparecem pelo caminho. A que mais me impressionou foi a de Budapeste, onde se vê no jardim da sinagoga uma árvore de metal, cujas folhas são placas de metal com o nome dos muitos judeus mortos no Holocausto. É impressionante...
Também gostei muito de ver a sinagoga de Tomar porque tivemos a sorte de a visitar em simultâneo com um grupo de judeus, que começou a entoar cânticos embelezando o espaço e dando uma dimensão diferente a esse mesmo local.
Talvez tenha sido judeu noutras vidas ou contactado muito de perto com a comunidade judaica porque me sinto extremamente atraído por esta religião e forma de viver. Agora também estou a começar a ler acerca dos ismaelitas, que têm uma longa história e muitos e muitos séculos de existência.
Acredita na existência de um Ente Superior e acho que todas as religiões e credos têm um tronco comum e muitas semelhanças mas que o Homem as foi separando e diferenciando conforme a sua vontade e engenho. Mas na verdade há muitas interligações entre muitas delas, referindo-me apenas às principais.
E nesta sexta-feira, apesar da chuva de que gosto, fica o meu SORRISO bem forte, bem empenhado na busca da FELICIDADE que temos e que sentimos neste momento.

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