sábado, fevereiro 11, 2017

Diversos

É curioso ver os diferentes comportamentos das pessoas, as suas reacções aos mesmos factos, as suas diferentes interpretações que, começo a aperceber-me agora, têm mais a ver com aquilo que cada um de nós é do que propriamente com a verdade dos factos. Lembro-me agora da máxima que diz " quando Pedro fala de Paulo, fala mais de Pedro do que Paulo".
Isto é, quando estamos perante determinados factos, acontecimentos ou palavras não conseguimos ser totalmente isentos de nós próprios, visto que carregamos em nós mesmos o nosso código, a nossa forma de ver as coisas, o nosso entendimento individual. Por isso é que, e complementarizando o comentário duns dias atrás, cada pessoa vê a verdade/mentira à sua maneira e ao seu jeito. E nem por isso deixa de ser verdade ou mentira.
Uma vez mais, a minha tendência de monopolizar ou de querer que as outras pessoas leiam o meu pensamento ou ajam como eu o faria, o que é uma visão totalmente errada de comportamento, porque é impossível agir como outrem o faria. E sou assim nas mais pequenas coisas e factos, algo que tento corrigir cada vez mais e mais.
Na verdade, NUNCA ninguém tem toda a razão, assim como NUNCA se deixa de ter qualquer razão, ou seja, às vezes podemos apenas estar a ver os factos ou acontecimentos duma forma diferente, o que é bastante normal visto que, muito vezes, analisamos e vemos as coisas de acordo com aquilo que nós somos, os nossos medos, fantasmas ou compulsões.
Não significa estarmos errados mas apenas que, perante algo, reagimos da forma que sabemos, que estamos condicionados ou que nos parece ser  a mais correcta. Pavlov demonstrou a existência do reflexo condicionado e é verdade que nós temos imensos reflexos desse tipo na nossa vida e no nosso quotidiano, que nos condiciona a nossa forma de viver e de estar.
Reflexões metafísicas de alguém que está numa permanente busca daquilo que é, daquilo que pode ser e ainda do que não deve ser nem fazer.
Ontem ficámos por casa, num descanso merecido; cheguei à conclusão de que, quando se está bem, não há aquela necessidade absoluta de sair e de estar na noite, a beber, a ver as outras pessoas, mas sim há a vontade de estarmos com a(s) pessoa/s) de quem gostamos ou com quem queremos estar.
Hoje foi dia de compras de supermercado e ainda de arrumações em casa, para amanhã irmos conhecer a Lisboa Judaica, num passeio guiado de 4 horas, tendo algumas expectativas acerca desse mesmo passeio.
A ir almoçar um delicioso peixe porco assado, com batatinha e brócolos, envolvido no meu SORRISO cheio duma FELICIDADE que vou descobrindo nas mais pequenas coisas que começam a fazer parte do meu dia a dia. E de que gosto bastante... são pequenos nadas, um gesto, uma palavra, uma brincadeira, uma gargalhada que fazem toda a diferença e que há muito não tinha.
PS: parece que o núcleo duro dos meus amigos não está muito interessado em tomar conhecimento da minha realidade actual, o que me faz ficar magoado e triste, apesar de tentar perceber os motivos. Mas de qualquer forma vou estar afastado uns tempos e se quiserem, então que me procurem.
Uns porque estão cheios de programas, outros que nem sequer respondem às minhas mensagens e outros ainda que,, intencionalmente, se afastam ou põem obstáculos. Que seja assim... talvez a Amizade seja assim mesmo.

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