quarta-feira, fevereiro 22, 2017

Idiossincracias

Estive a pensar nas diferenças de comportamento e de personalidades existentes, que são naturais e normais entre os seres humanos, visto que ninguém é igual a ninguém.
Por esse motivo, somado a outros factores endógenos e exógenos, as relações e interacções pessoais, afectivas ou profissionais estão muito condicionadas por essas mesmas diferenças que ou são aceites e tudo é possível ou existe uma incompatibilidade e nada se pode fazer.
Sei que tenho um feitio muito peculiar porque rapidamente me esqueço de alguns factos, bem como, muitas vezes, não dou a importância devida às coisas, ou por excesso ou por defeito. Mas não me considero rancoroso nem vingativo.
Apesar disso e precisamente devido à minha idiossincrasia pessoal, há determinados actos, comportamentos ou factos aos quais sou bastante sensível. Tudo o que se relaciona com afectos, atenções ou demonstrações de carinho é-me particularmente caro, não gostando mesmo nada de que descurem estes aspectos.
Tanto mais porque eu tento estar atento às necessidades dos outros - mesmo que seja à minha maneira - pelo que também exijo dos outros o mesmo tipo de comportamento. Também sei e reconheço que, sendo capaz de prestar atenção a muita coisa em simultâneo, acho que os outros também serão capazes de fazer o mesmo. Ou seja, de fazer ou pensar em muita coisa ao mesmo tempo e não cada coisa a seu tempo.
Muitas vezes deve ser difícil acompanhar o meu ritmo e a minha forma de fazer as coisas ou estar neste dia a dia, precisamente por tudo aquilo que já escrevi. É-me difícil perceber, por exemplo, a necessidade de estar um fim de semana inteiro a descansar porque não preciso disso ou Ainda de não se conseguir ter uma ideia de férias ou tempos de lazer. Ou Ainda de se planear como se se estivesse sozinho e não integrado num casal.
Mas tudo isto não é grave nem preocupante desde que as pessoas tenham a noção das suas diferenças e das suas personalidades, porque tudo isto é normal e consequência de sermos humanos. É preciso que todos percebam mesmo isso e ajam de acordo com essas diferenças, sem se querer impor seja quem for ou transformar a personalidade de cada um.
Tudo isto para dizer que me continuo a sentir bem no que tenho e neste relacionamento, começando a ver as diferenças existentes, as personalidades de cada um e a sua forma de estar no dia a dia e neste quotidiano. E, repito, o importante é mesmo termos a consciência dessas diferenças e de como as ultrapassar. Para mim essa é também uma das minhas transformações porque consigo aceitar duma forma bastante tranquila as características das outras pessoas e aceitar essas mesmas diferenças.
Hoje vamos ao CCB ver um espectáculo de bailado -Rain - cujas críticas são bastante boas, pelo que espero ficar com um SORRISO bem luminoso e envolto na magia da dança e nesta FELICIDADE que vou sentindo em (quase) todos os momentos.

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