sábado, fevereiro 28, 2009

À Cinderela

Minha cara amiga Cinderela, fiquei espantado com a "virulência" da sua resposta ao meu último comentário e gostava de a esclarecer em alguns pontos.
Eu queria ter orgulho no meu País, mas como diz a corrupção e o compadrio imperam e distorcem a realidade, não havendo ou pouco havendo quem se consiga valorizar pelo seu trabalho e empenho.
Quando digo que goastaria que os meus fossem para fora do País é precisamente por achar que lá fora se valoriza o trabalho e se recompensa esse mesmo trabalho. E nã para serem explorados
Concordo que devemos trabalhar mais e melhor e seros por isso recompensados e a ideia de baixar salários, alterar direitos e obrigações é uma ideia defendida por muitos economistas, mas fazendo parte dum plano global para combater a crise e aumentar a produtividade. Logicamente que esse esforço passaria por todos e inclusivé pelos que estão bem na vida, como é o meu caso. Mas devo dizer-lhe que já neste momento muitos dos meus actos médicos são pags abaixo do que seria justo, devido ao excesso de oferta e às tabelas praticadas pelas companhias de seguros. Tabelas essas que temos que aceitar se queremos ter os doentes a elas afectos.
Ao contrário do que pensa, eu prezo e estimo os meus empregados, tanto mais que eles usufruem de regalias que não são muito comuns entre nós, nomeadamente o 15º mês. Talvez por isso me ache com o direito de exigir que cumpram devidamente as suas obrigações.
Senti-me muito "atacado" com os seus comentários porque acho que os leu duma forma que não era certamente a forma, nem a intenção que eu pretendia.
Eu também desejo que POrtugal seja um País com letra grande, mas neste momento actual sinto uma grande frustação por não saber se assim será pela falta dum grande Desígnio Nacional e duma ambição colectiva. Apenas isso e ver à minha volta uma grande falta de confiança e estímulo individual e colectivo.
Estas trocas de comentários dariam para um grande debate, mas espero ter esclarecido algus dos seus comentários e não gostaria de forma alguma que mantivesse essa sua opinião tão negativa. POr vezes, não devo conseguir exprimir-me tão bem como o desejaria, mas devo ter algum mérito para continuar a tê-la como minha leitora e crítica. Considerando-a como eu acho que a Cinderela é, já não teria o prazer de ler os seus ocmentários se eu fosse como hoje parece achar que eu sou. Olhe que não.... :)
Grande SORRISO para si, minha cara Cinderela e tente reler os meus comentários com muito AMOR e HARMONIA. Acredite que começo a ter-lhe ESTIMA e este seu comentário deixou-me triste
PS: passei a tarde em casa duns velhos amigos com quem não convivia há muitos e bons anos. fpoi extremamente agradável a amanhã falarei mais acerca deste lanche. Estavam muitas pessoas que recmeçei a ver após a morte do meu Pai e com quem tinha deixado de privar drante mais de 20 anos. Mas a AMIZADE existe e é uma realidade, capaz de ultrapassar muitas vcissitudes e grandes interregnos temporais. Eu sou efectivamente uma pessoa de bem e de valores, ao contrário do que a minha cara CInderela possa achar...
PSS: se puderem vejam este clip para verificarem a força de vontade e o que é possível fazer

1 comentário:

Anónimo disse...

Já choveu!

Não é, não pode ser nem eu quero que seja, a minha intenção "atacá-lo". Nem acusar!
De forma alguma?!

Eu sou de defesa!

O que pretendo, isso sim e de forma categórica, é defender pontos de vista diferentes e que me pareçam mais-valias.

O que senti ao ler o seu post, foi desalento. Acredite que o que me transmitiu foi algo menos meritório.

Posso ter-me enganado.
Pelo facto me penitencio.

Sou acérrima defensora da verdade, da justiça e da competência.

Não acredito que todos sejamos óptimos mas, aqueles que o são, têm de ser tratados de forma inequívoca.

Habituei-me ao longo destes anos, a observar pessoas desmotivadas, pelos mais variados motivos, que faziam das suas exposições, das suas defesas, autênticos cavalos de batalha contra os valores pessoais de outrém. Criavam bodes expiatórios.

Funcionava muitas das vezes.Erradamente!

O acto de subestimar, subjugar tem múltiplas formas e, muitas delas, veladas.

A equidade, o acto de dar a cada um o que por direito lhe pertence, seria certamente a coisa correcta no tempo certo.

No mundo ideal, tudo estaria organizado da melhor forma para a felicidade completa da população (tal como foi idealizado por Thomas More e outros utopistas);

Não sou assim tão ingénua, ao ponto de embarcar nesta miragem!

Mas, em tempos como estes, de incertezas e desvarios, a atitude correcta é exactamente a oposta ao conformismo.
Urge organizar e cimentar novas e melhores estradas, não no sentido amplo, mas na valorização do trabalho e criatividade de quem tiver pernas para andar.

A ousadia dos espíritos empreendedores, entenda-se, dispostos a contribuir, deve ser muitíssimo bem valorada e recompensada.
Nunca o contrário!

Esta é a minha forma de contornar os factores negativos e, dar a volta por cima.

Este tema, quente e exaltado, serve, de certa forma, para se avaliar o carácter das pessoas que se atrevem a debate-lo.

Acredite que não faço juízos de valor, antecipados.
Respondi, de forma natural, a um repto que, talvez o Dr. Luis nem se tenha apercebido mas, lançou.

Poderia ter-me alheado, é certo, mas é para isto que servem estes espaços. Ou não?

Sou dogmática. Partilho de ideais doutrinados pelos apelidados partidos de "direita".
Mas sou tão mais humana, solidária e correcta na forma de estar e sentir do que, a maioria dos que batem com a mão no peito e erguem o punho mas, coçam para dentro.

Se considerar o meu atrevimento impróprio para este espaço, faça o favor de mo dizer e humildemente me afasto.

A Cinderela