terça-feira, fevereiro 24, 2009

Em Sto André....

Acordar em Sto André é acordar com outras energias e outra maneira de ver o mundo. Estar e sintonia com o campo e sobretudo com as nossas raízes dão-nos outra forma de estar e sobretudo outra mentalidade e vontade de viver.
Esta luminosidade, esta perspectiva de liberdade e de amplitude associado às memórias e emoções aqui vividas, transformam este espaço em algo de fantástico e que só quem viveu e sentiu é capaz de perceber e alcançar o que sinto.
Aqui estou em casa e rgresso às minhas raízes, porque aqui vivi efectivamente dos melhoes momentos da minha existência . Claro que também há o lado negro, mas esse está esquecido e arrumado.
E ontem ao ver velhos albuns de fotografias, telefonei à Patrícia que por incrível que me pareça, se lembrava perfeitamente não só das fotos, das realidades da altura, das roupas e dos locais. E esses albuns reforçam bem a minha presença esta casa e nesta família, porque estou presente em quase tudo.
Agora vamos à praia passear e depois almoçar por aí, para regressarmos então, jantarmos e voltarmos a Lisboa. É uma estadia curta porque amanha tem-se de estar em lisboade manha, mas serv para retemperar forças e ganhar vontade para regressar em breve, porque estava um pouco atravessado com sto andré por causa do que aconteceu há uns tempos. Mas tud passou e fica a vontade de voltar sempre e sempre.
Grande SORRISO e muito AMOR e PAZ neste dia 24 de Fevereiro, Carnaval e da de memórias para alguém muito importante para mim.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Recordar é viver"

Quando nos reencontramos com a nossa essência, o pó, a terra propriamente dita, ficamos reduzidos áquilo que éramos ao nascer.

Conseguimos, então, deixar para lá, os interesses, os bens materiais, as quezílias, as ambições desmedidas e tudo aquilo com que nos vamos intoxicando ao longo de um tempo, não propriamente feliz.

Mas tudo isto só se consegue medir, avaliar, se se tiver o previlégio de retornarmos ao lugar onde fomos felizes.

Aí sim, voltamos a ter capacidade de sentir a fragância de uma, simples, flor campestre.
Voltamos a sorrir, aquele sorriso rasgado, sem disfarce, sem malícia.

Mergulhamos em cheio porque desejamos, ardentemente, lavar todas as nossas mágoas e anseios.
As nossas pernas adquirem a leveza dos tempos de outrora, não obstante a grandeza infinita da distância temporal.

Não podemos, ainda que por vezes o desejemos, apagar o passado.
E ainda bem!

Nós somos o produto de tudo aquilo que vivemos.

Sem passado, disse alguém, não haveria futuro.

Se nascemos crianças e nos vamos tornando adultos, não será por mero acaso.

Se nos enriquecemos com as experiências vividas, então que venham elas, boas e más, pois só assim temos noção da qualidade do património amealhado.

Carnaval e Stº André, parecem ser a associação heterogénea, perfeita, para a sua completa recuperação.

Assim se cumpra.

A Cinderela