segunda-feira, outubro 29, 2018

Frio

Nova semana, semana mais curta pelo feriado de 1 de Novembro e também pelo dia 5 em que estaremos de férias por causa do aniversário do MM. Vamos passar o fim de semana algures por Portugal.
Como era previsível, Bolsonaro venceu as eleições presidenciais no Brasil, o que, pessoalmente, não me parece ter sido a escolha mais acertado para um País cheio de potencial, com uma riqueza enorme mas também com problemas gigantescos e que exigem bom senso, tolerância e um bom governo.
Na verdade os níveis de corrupção neste país, os escândalos sucessivos, o enriquecimento da classe política, o empobrecimento figural da população, as dificuldades económicas fazem com que as pessoas se deixem levar por estes cantos de sereia e por estes populismos que vão fazendo o seu caminho por todo o lado. Na Europa, nas Américas, na Ásia.
Vamos ver como vai ser o futuro deste País e a governação deste home que, segundo a opinião de muita gente, não está preparado para governar nem para pacificar a sociedade brasileira, mas antes predisposto para a violência e a intolerância. Mais um Trump a acrescentar a uma lista que, infelizmente, já vai bem longa.
Mais um sinal dos tempos e da mudança que estamos a assistir com a perda de alguns valores essenciais da Humanidade, o retrocesso em muitos aspectos, bem como a desumanizacão do mundo onde vivemos e estamos. Tenho-me apercebidos nestes últimos tempos de que, na verdade, alguns de nós vivemos numa espécie de bolha em que não nos damos conta de algumas realidades que nos cercam. 
Pessoas que vivem quase do nada, sem dinheiro para as suas necessidades básicas, exilados por questões políticas, étnicas, religiosas ou de orientação sexual, sem condições condignas de trabalho ou de vida. E estou a falar em geral do muito que se passa por esse mundo fora.
Juntam-se agora as catástrofes naturais que parecem ser cada vez mais frequentes e devastadoras, com terramotos, tsunamis, mudanças violentas de temperaturas e outros fenómenos climatéricos totalmente anómalos. Por cá perdemos as estações ditas normais, passando dum calor sufocante para um frio gélido e repentino sem transição nem a amenidade do Outono e da Primavera. 

Por isso domingo foi dia de estar em casa, bem agasalhado, sem programas nem compromissos apenas pondo o sono em dia, namorando, lendo e com um SORRISO sentir a FELICIDADE de estarmos vivos e de termos muito mais do que o necessário.

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