Mais uma vez, com ambos os filhos fora de Lisboa e com uma certa angústia por esse facto. É estranho ter as "crianças" fora do nosso círculo habitual.
O Francisco continua em Londres e, aparentemente, a divertir-se e a aprender a língua. O que é essencial para se poder progredir e ser alguém na vida. E ainda mais se se quiser ir estudar para fora. Para ele, espero que tenha sido o primeiro de muitos mais anos em que irá aprender inglês por esse mundo fora.
Assim eu continue a poder faze-lo, porque tenho essa vontade.
Quanto ao Pedro, está novamente no algarve e desta vez, mesmo de caminho para Marbella, aonde terá que se apresentar na quinta-feira e para ficar durante três anos. Espero mesmo que desta vez corra tudo muitissimo bem e que ele tenha um enorme sucesso e consiga de facto progredir na vida.
Como já disse, o meu filho cresceu, amadureceu e tornou-se Homem.
Também representa um certo esforço para mim, porque logicamente é tudo carissimo, mas assim eu possa, que o continuarei a fazer.
Pelos filhos, somos capazes de fazer o possível e o impossível e se as minhas amigas têm blogues a narrar as aventuras dos rebentos recém nascidos ou na sua infãncia, sinto que se essa idade é muito bonita e gratificante, também a fase em que vemos os nossos filhos crescerem, tornarem-se mais ou menos autonómos e ter com eles uma excelente relação, é altamente gratificante.
Ficamos com a sensação de tarefa cumprida e sobretudo de orgulho pela obre realizada.
Gostariamos de fazer obras primas, mas ficamos contentes por conseguirmos fazer obras únicas, bonitas e luminosas. Isso é o mais importante... conseguir que eles tenham uma vida digna, cheia e também gratificante.
É isso que desejo para os meus filhos e também para os filhos de todos os meus amigos, assim eles saibam ensiná-los a crescer e a serem alguém na vida.
Também aqui podemos fazer o nosso bom gesto quotidiano, porque educar é uma tarefa diária e constante e se não conseguimos sorrir todos os dias com as aventuras e desventuras das crianças, devemos ter a capacidade de reagir positivamente perante todas as circunstâncias em que eles nos colocam e que por vezes são bem difíceis. Mas quem não fica rendido, com um simples sorriso do seu filho ou uma gracnha na altura certa ?
Claro que agora é fácil falar, porque os meus filhos já estão crescidos e a fase mais complicada já passou. De facto, tenho muito orgulho neles, porque são pessoas bem formadas, educadas e conscientes do seu valor e do que têm que fazer na e para a vida.
Acho que, quer a Lena ( a Mãe dos meus filhos), quer eu próprio lhes transmitimos valores seguros e uma educação correcta e isso é uma das melhores armas que alguém pode ter. Também o meu Pai me fiz isso, apesar da sua figura ausente. Podemos considerarmo-nos previlegiados nesse aspecto.
Essa é uma das nossas mais nobres tarefas... se somos responsáveis por trazermos ao mundo seres humanos,que são os nossos filhos, então que saibamos dar-lhes o melhor de nós próprios e
sobretudo, transmitir-lhes valores correctos e de solidariedade humana e de vivência em sociedade, salvaguardando sempre a individualidade de cada um de nós e de cada filho. Ou seja, valorizar a sua identidade e idiossincracia, numa envolvência em sociedade.
sorriam, digam à/ao vossa/o companheira/o que a/o AMAM...
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