domingo, outubro 20, 2013

Domingo

Domingo... dia de relaxamento, descontracção e uma certa apatia natural e concordante com o final do fim de semana. Estamos na pausa semanal a preparar outra semana de trabalho que vai correndo.
Estou a ouvir uma das músicas da minha vida (http://www.youtube.com/watch?v=C-PNun-Pfb4) do Art & Garfunkel, que representa para mim uma das canções mais bonitas e significativas, que gostaria que me acompanhasse na minha despedida terrena.
São músicas com uma enorme força e com um imenso passado que me fazem recordar à adolescência, aos primeiros namoros e despertares para a vida, para além de me lembrarem outros tempos em que tudo era bem mais fácil e simples.
Encarávamos a vida duma forma prática, com o destino aparentemente traçado e conscientes do que tínhamos que fazer para alcançarmos o que queríamos, sem as opções hoje existentes, nem tão pouco as dificuldades e contrariedades presentes.
Simplesmente, vivia-se, estava-se com os amigos, namorava-se e procurávamos ser simplesmente felizes e estar de acordo com a idade que tínhamos... outros tempos, outras formas de estar e de ser.
Também olhando para esses tempos, sinto que muito daquilo que hoje me marca e perturba pode ter tido alguma influência desses tempos. Ou seja, tenho a noção de que sempre houve poucas explicações e informações dos factos da vida, bem como uma ter presente as "mentiras" ou as camuflações dos meus Pais e família que, certamente, me foram marcando.
Quando actualmente trabalho a questão das dependências e dos medos da intimidade certamente que muitas das causas para estas questões se encontram na minha historia familiar e pessoal, desde o meu nascimento e dos factos ocorridos. A marca das pessoas e os factos ocorridos ou a ausência deles evidentemente que marcam toda a minha interioridade.
É curioso como quatro pessoas podem olhar para a mesma pessoa e cada uma delas a ver duma forma totalmente diferente e distinta na sua maneira de ser e de estar, ou seja, quatro irmãos olham para o Pai que tiveram e cada um deles vê-o da sua maneira, com mais ou menos proximidade e afecto, mas com visões bastante dispares. E assim será  também com a Mãe de todos, porque cada um de nós se deu ou dá com os Pais, irmãos e demais familiares à sua maneira, assim como como cada um deles também se relaciona connosco da sua forma e maneira.
De todas estas interligações e factos, formam-se as pessoas e as suas idiossincracias com a percepção clara de que apenas e só quando se ultrapassam determinados limites é que se atinge a patologia e a doença. O resto são aspectos a trabalhar e a ter consciência para que possamos adaptá-los ao nosso estar e ao nosso meio.
A vida é fabulosa desde que a encaremos positivamente e que consigamos transmitir um enorme SORRISO e FELICIDADE a quem está connosco, mas também e principalmente a nós mesmos. Ou seja, só conseguirmos estar bem no nosso interior, então certamente que esse mesmo bem estar se transmitirá às outras pessoas.
PS: há pequenos gestos que são altamente significativos e representativos da índole das pessoas... pequenos "nadas" e coisas bem simples podem ( e fazem) toda a diferença na vida das pessoas e, como digo desde o inicio deste blogue, se conseguirmos mudar um ínfimo grão de areia na vida de alguém isso será justificação suficiente para estarmos nesta vida.
PSS: a propósito deste nosso objectivo, lamento todos aqueles que, por doença, desconhecimento ou pura maldade não conseguem atravessar esta vida com objectivos nobres e de ajuda, mas apenas com a não consciência do que são e de que nada fazem para melhorar este Universo em que todos vivemos
PSSS: lembrei-me hoje de que havendo pessoas que não conseguirem levar a sua avante pelos meios judiciais se devem estar a moer com um grande mal estar interior e raiva latente que apenas e tão só poderá levar a um caminho negativo e errado para essas mesmas pessoas que nunca aprenderão com os seus erros e asneiras, pela sua total incapacidade e cegueira.
Sejamos FELIZES e consigamos distribuir SORRISOS pelos que amamos e estimamos
 
 

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