sábado, janeiro 31, 2015

Sábado

Começa-se o dia a pensar num bom jogo de Padel e recebe-se a noticia de que os campos estão impraticáveis e por isso os jogos cancelados. Foi de qualquer modo ao Clube, esperando que os meus parceiros também fossem mas a verdade é que ninguém apareceu.
O campo estava molhado mas poder-se-ia ter jogado, mas assim não aconteceu porque também este grupo é mais complicado que o meu grupo dos domingos!
Agora vamos dar um passeio por Évora para ouvirmos a minha amiga AE a cantar no seu coro, bem como o seu maestro, para variarmos um pouco e ver se consigo desanuviar bastante deste peso que vou sentindo.
Tenho, ou penso isso, estar a fazer um esforço para não "carregar" em pessoas que não devo e conseguir desanuviar o ambiente, mas a verdade é que o feedback não é positivo, porque as reacções são sempre muito violentas e pouco de acordo com aquilo que espero ou gostaria.
A verdade é que, narcisicamente, as coisas estão complicadas e as projecções que ando a fazer não serão certamente as melhoras, mas se também não consigo ter a ajuda que penso precisar ou que gostaria, como é que hei-de seguir em frente.
Se as dúvidas são imensas e bastante fortes, se o estado anímico não é o melhor nem o mais positivo então se não conseguir ter interlocutores mais receptivos e tolerantes, torna-se bastante difícil conseguir melhorar ou seguir este caminho.
A vida em geral está bastante difícil e complicada, sobretudo em termos profissionais, visto que a situação socioeconómica está francamente má; ainda ontem estava a ver que havia o risco de dois milhões de portugueses estram no limiar da pobreza, o que, evidentemente, se reflecte em toda a actividade económica.
Ainda por cima se não há uma vontade evidente de mudar determinados comportamentos e atitudes, no sentido de querer puxar as pessoas, de querer "forçar" um pouco a marcação então dificilmente mesmo se conseguirá fazer diferente. Estando perante pessoas tão complicadas e pouco ligadas á realidade, não é fácil gerir esta questão, que me preocupa imenso.
Também a eterna questão da marcação das férias é, todos os anos, um problema e um dilema pela aparente falta de empenho e duma certa falta de firmeza perante pessoas e atitudes. Penso ou sinto que se poderia fazer diferente, entendendo, contudo, a diferença de situações e de peso relativo de cada um. Ser profissional liberal ou estar dependente de outrem fará toda a diferença.
Sinto mesmo necessidade de "descarregar" esta nuvem neuronal que me tem acompanhado nestes últimos tempos e que me tem perturbado bastante; interrogo-me se o estou a conseguir e se é mesmo este o caminho que devemos tomar e seguir. Talvez seja mas temos que ir com calma e sobretudo convictos desse mesmo caminho e, com esforço, mas empenhados, devemos seguir em frente e continuar este mesmo percurso.
A vida dá muitíssimas voltas e tenho a certeza de que, ao contrário, do que possa pensar ou até sentir, há sempre alternativas e outros caminhos e tenho tido a prova de que o acaso, o deixar acontecer e aparecer até pode tornar tudo bastante mais interessante e fortificante, pelo que tenho mesmo que deixar seguir os dias e esperar que tudo se encaixe.
Ontem recebi uma carta escrita por mim no final do curso de Mindfulness, com que tínhamos terminado esse mesmo curso e achei curioso o que escrevi porque corresponde aquilo que ainda hoje penso acerca desse mesmo curso e dos seus ensinamentos. Ainda hoje estou a pôr em pratica alguns dos conceitos aprendidos e acho que me fez muito bem essa "nova" forma de pensar e reflectir.
Ando mais optimista e aparentemente vou conseguindo, lenta e firmemente, sair desta letargia e negrume em que por vezes sinto estar, pelo que aqui deixo o meu habitual SORRISO mais convicto e seguro de que é real e existe efectivamente. Esperemos que se mantenha e que se consolide cada vez mais em cada dia que passa, bem como nestas novas autoestradas neuronais que se estão a construir.
Sejam Felizes e construtivos porque a vida merece ser vivida, mas bem vivida e conseguida sempre com um SORRISO cada vez mais aberto, franco e verdadeiro.

sexta-feira, janeiro 30, 2015

Risada

Há factos oh momentos inesperados que nos dão prazer e felicidade e quanto mais inesperados mais sentido e saboreado são esses mesmos factos. Ontem por exemplo dei comigo a rir com vontade e alegria por uma coisa de nada, mas que me deu uma enorme vontade de rir... O mais curioso foi ter constatado no imediato essa mesma gargalhada e me ter visto bem disposto.
Depois da preocupação do consultório, com a continuação desta imensa crise que nunca mais nos larga, a satisfação de ter cumprido mais um objectivo de trabalho e de ter superado uma prova, dando assim uma lição de vida a quem se acha superior e extraordinário. Deu-me um grande gozo interno ter provado que, apesar da idade e da falta de entusiasmo, ainda me consigo surpreender e fazer diferente. Gostei!
Assim como gostei ter jantado com o meu filho mais velho, principalmente pela camaradagem e pelo clima de distensão que actualmente existe. É um jovem adulto em progressão, com todas as suas dúvidas e incertezas mas no seu caminho e na sua vida que, tenho a certeza, será em crescimento e sustentável.
Foi também o clima geral do restaurante onde fomos, que ambos queríamos experimentar e que recomenda fortemente. É a nova coqueluche do chef Kiko ( do restaurante Talho) que se chama Cevicheria e que é francamente bom. Apenas tem o inconveniente de não aceita reservas e de ser francamente minúsculo. 
Mas tem um atendimento superior e uma mistura de sabores fantástica, como ontem comprovámos. Será um restaurante a manter e a repetir sempre que possível...
Mas o que realmente interessa é o inesperado das situações e a surpresa das mesmas! Na verdade este fluir da vida, este aproveitar do que nos aparece e o não programar excessivamente a vida pode e certamente que nos trás, muitas vezes, boas e inesperadas surpresas.
Tenho que aprender a aproveitar estes momentos e sobretudo a relaxar mais neste tipo de programação e de querer ter tudo debaixo de controlo, porque se me conseguir deixar ir mais descontraidamente e sem tantos planos rígidos, certamente que desfrutarei muitíssimo mais e melhor.
É algo que também estou a conseguir captar e perceber, na certeza de que é uma transformação e uma alteração interna de alguma importância. Talvez o querer ter tudo organizado e estabelecido seja fruto dos meus medos e fantasmas, por pensar que não sendo desta forma as coisas poderão não ser concretizáveis ou poderei não encontrar o que quero. Muitas vezes com tanta programação e expectativas criadas sinto uma grande frustração por não haver correspondência com aquilo que depois efectivamente encontro. Talvez se deixar mais espaço mais o imprevisto, para a surpresa e para o que surge, conseguirei encontar mais bem estar e felicidade.
Lembrando-me do bem estar sentido ontem na minha risada expontânea e sentida, quero que o meu SORRISO de hoje e agora reflicta precisamente esses sentimentos e sobretudo que seja esse o caminho a percorrer.

quinta-feira, janeiro 29, 2015

Step By Step

A vida tem várias tonalidades e diferentes matizes de cores consoante o nosso estado de espirito e a nossa capacidade de reagir a diferentes factos e circunstancias. Se num dia podemos estar no negro, no outro dia ( ou até no mesmo ) podemos ficar com uma cor mais alegre.
A necessidade de nos entendermos e percebermos é enorme e imperiosa, visto que só quando temos bem evidente a nossa identidade e acreditamos em nós próprios é que conseguimos dar o »salto"... lendo agora umas coisas acerca de fisica quântica, vejo a existência dum mundo/universo que desconheço em absoluto.
Também  ainda há esse desconhecimento em muitas áreas da minha identidade e como eu, muitas e muitas pessoas estão na mesma situação. Não estamos habituados a reflectir, a pensar e a ponderar nas coisas e muitos de nós limitam-se a viver o dia a dia, sem outras complicações existencialistas e duvidas metafísicas.
Adorava poder passar a níveis energéticos diferentes quando fosse necessário e quisesse, ultrapassando as fases ou momentos mais negativos e sombrios; ou seja, quando estivesse numa orbital negra ou de dor mental, conseguisse passar para uma outra orbital mais colorida, mais quente e acolhedora.
Também gostava de não projectar tanto a minha forma de estar nos outros - o narcisismo que todos temos - e perceber que muitas coisas são fruto e produto de mim mesmo e da minha vivencia passada, presente e até futura. Porque tudo está interligado e emana do mesmo.
Gostava de poder ter um amplo leque de escolhas à minha frente para, de acordo com a minha identidade, consciência e pensamento poder seguir caminhos diferentes e sobretudo encontrar sempre e em cada momento, a tranquilidade, a harmonia e a felicidade que todos querem e ambicionam.
Sei que circulo sempre por estes caminhos e estas dúvidas mas realmente o que é que nós somos mesmo e o que fazemos neste mundo/universo ? Ontem estive a ver um programa muito interessante acerca da origem da terra, da vida e as "novas" teorias existentes e é curioso e fantástico a mudança de paradigmas e de teorias para explicar aquilo que o Homem há tanto tempo procura. O aparecimento do Universo, da vida, a existência de outras civilizações e o futuro da humanidade.
As explicações, as teorias, as religiões e todo o conhecimento do Homem é ainda demasiado incipiente para se ter respostas certas e saber se estamos no caminho certo e correcto, mas acredito que o avanço do conhecimento é sempre acompanhado de mais duvidas, mais interrogações e que nunca saberemos tudo acerca do Universo nem do Homem.
Assim como dificilmente conseguiremos saber tudo acerca de nós próprios, do que somos e como somos, mas apenas, e com bastante analise e interpretação, ter uma "pálida" ideia da nossa identidade e EGO. Não acredito que se consiga alcançar o tal conhecimento pleno e completo, talvez apenas ao nível de seres extraordinários e muito diferentes do comum dos mortais.
É passo a passo que devemos viver, é passo a passo que nos vamos conhecendo e sobretudo é passo a passo que temos de aprender a ser felizes, connosco e com os outros e a sentir o nosso SORRISO interior cada vez mais quente e mais luminoso. É o nosso trabalho diário e constante que nos obriga a estar vivos e a ter a consciência de que, estando sós connosco mesmo, temos também todos aqueles que estimamos e amamos à nossa volta e connosco.
E é fundamental o SORRISO e a certeza de termos a "obrigação" de sermos felizes e de fazermos os outros felizes.

quarta-feira, janeiro 28, 2015

Nuvens

Paulatinamente vou sentindo algumas alterações positivas na minha interioridade! Nada de muito concreto mas apenas e tão só um apaziguamento maior é a certeza de que serei capaz de ultrapassar esta fase.
Mesmo com alguma agressividade, mesmo com alguns desentendimentos a verdade é que me sinto mais calmo, mais participativo e talvez a perceber melhor quem realmente me interessa. É verdade que tenho um longo caminho a percorrer, bem como também é verdade ter que lutar imenso contra " mim mesmo" para vencer esta batalha. 
Batalha complicada, difícil de gerir tanto mais que não estou habituado a lidar com as ferramentas que actualmente disponho, como sejam, o pensamento, a ponderação e a contextualização dos factos. Reagir era o meu leiv motif e agora a diferença é pensar e reflectir antes de reagir, o que nem sempre consigo.
Vivemos tempos bem complicados e difíceis, com a tal falta de ética, de princípios e até de educação que refiro constantemente; a dificuldade no entendimento entre as pessoas baseia-se na falta de solidariedade e de interesse porque parece que não se percebe que a união faz a força e pode reforçar as pessoas se todas emanem para o mesmo lado.
É claro que, nestes tempos conturbados, a união e a interligação das pessoas está profundamente alterada pelo quotidiano e pela falta de visão a longo prazo, bem como pela falta de perspectivas de vida e de futuro.
Não sei, nem compreendo determinados comportamentos e atitudes que vejo é pressinto, mas certamente por já estar desfasado deste presente e querer mesmo seguir outro caminho, outras etapas e aprofundar conhecimentos internos e externos.
A minha prioridade neste momento é encontrar a Felicidade e o bem estar pessoal e de quem Amo e Estimo, tendo que perceber o outro lado da medalha para que posso mesmo ser capaz de mudar comportamentos e de gerir as minhas frustrações e recalcamentos.
Não se pode passar da infância para a terceira idade, sem ser adulto e comportarmo-nos como tal, a menos que sejamos patologicamente doentes, como acontece infelizmente em muitos casos e alguns que já me passaram bem perto.
Este crescimento é necessário para que consigamos ter uma vida e uma interioridade conseguida e realizável, porque a crispação permanente, a tensão interna e a falta de capacidade de reagir perante certos negrumes internos não nos permite passar para o outro lado das coisas e ver o que realmente importa e faz parte da vida de cada Ser Humano.
Adorava partir para outros caminhos, ter à minha frente outros caminhos ou pelo menos ter a calma e a pacificação necessárias para, com o pensamento e a reflexão, seguir em frente nesta etapa da minha vida que, sinto, pode ter ainda potencialidades e possibilidades enormes desde que faça o meu caminho da melhor forma possível.
Com o meu SORRISO e sobretudo com a perspectiva de conseguir transformar o que temos para sermos felizes e mais importante ainda fazermos felizes quem nos rodeia e merece a nossa atenção. E felizmente que, neste presente, estou bem rodeado por muito boa gente...

terça-feira, janeiro 27, 2015

Pensamento

Curiosa a diferente perspectiva que duas pessoas podem ter acerca dum mesmo assunto ou realidade. Enquanto que uma dessas pessoas pode ver o copo meio cheio e com imenso potencial, a outra pessoa pode ver esse mesmo copo meio vazio e sem qualquer possibilidade de o encher.
Está diferente percepção até vêm ao encontro de algo que estou a ler, que pretende afirmar que a realidade é aquilo que vemos e mesmo os fenômenos naturais se comportam de acordo com aquilo que é ou não observável. Isto é a própria natureza, como a luz, reage ao facto de estar a ser vista e observada pelas pessoas, podendo ter um comportamento de partícula ou de onda e podendo estar aqui e aLi.
Não sei se isto é verdade ou apenas uma ficção deste livro em particular - que até é bem aborrecido pela repetição da narrativa e do esquema do livro - mas não deixa de ser curioso.
Hoje e agora parece que entranhei ser talvez necessário embater no fundo para podermos recuperar e subirmos lenta e consistentemente à superfície duma forma diferente e melhor.  Não sei muito bem onde tenho que ir buscar a tal força anímica que certamente tenho e que me vai, uma vez mais, ajudar a sair deste lodo em que me encontro, mas duma forma diversa do passado e sobretudo sem as acções pouco saudáveis para onde fugia e me refugiava, aparentemente para não pensar nos factos e nem sequer ter tempo para ver os erros cometidos.
Não deixa de ser curiosa esta minha atitude de agora, depois de me sentir tão perto do precipício; são muitas coisas em simultâneo que não consigo gerir ou articular devidamente, mas talvez pouco a pouco e duma forma pensada as consiga integrar, isolar cada coisa no seu sítio e ir resolvendo o que tem que ser compreendido, entranhado e percebido.
A verdade dos factos ou do que nos envolve depende de nós e da nossa vontade consciente, pelo que, ao identificarmos e percebermos as coisas, conseguiremos com o pensamento sereno e tranquilo alcançar uma solução ou a resolução do que nos rodeia. Pelo menos será essa a ideia do Ser Humano e da sua consciência.
Ainda no outro dia, se falava entre o basismo e o linear comparativamente aos pensamentos elaborados e à complicação que muitas vezes nós próprios criamos, sem se chegar a nenhuma conclusão acerca do que será melhor: ser básico e linear ou elaborado. Ou será que existe uma terceira via de pensamento saudável e consciente ?
Há apenas uma certeza para todas as pessoas que é a busca da Felicidade e do Bem estar, que é comum a todos os seres humanos e que faz mesmo parte da vida e da nossa identidade individual e colectiva.
Que sejamos capazes de ser Felizes, de fazer os outros felizes e ainda de mantermos o nosso SORRISO sempre presente nas nossas vidas e sobretudo no nosso interior.

segunda-feira, janeiro 26, 2015

Mais um Dia

Outra semana... rápida e eficazmente tenho que me concentrar no que é verdadeiramente importante é sobretudo tentar dar um sentido e um significado positivo e capaz à minha vida e ao meu dia a dia.
Tenho que procurar algo mais para além de tudo o que me rodeia e que em pouco me ajuda na minha progressão e na descoberta da minha identidade própria e interna. Essa anda bastante  perdida e desorientada no tempo e no espaço.
Para já e neste início de semana, já tive uma boa notícia em relação a um assunto profissional que me estava a incomodar bastante e que, por motivos que desconheço mas que suponho quais são, foi suspensa a sua implementação.
Vivemos dias difíceis e complicados, duma grande instabilidade, falta de valores e de ética quer pessoal, quer profissional acrescida duma grande falta de vontade e de motivação interna. Ainda agora acabei de saber que tudo aquilo que estava previsto na sexta feira passada aqui no serviço está suspenso até novas ordens; se não tivesse ido falar com o responsável para lhe explicar que não queria aceitar o que me tinha sido proposto, estava na mesma e na completa ignorância. Parece que o motivo é a vinda dum novo parceiro para o serviço sem se saber como e em que condições.
Agora só me falta esclarecer outro assunto, igualmente na âmbito profissional, para ficar mais tranquilo e descansado comigo mesmo... apesar de tudo consigo ir tendo uns planos B para que possa seguir em frente e estar em maior tranquilidade e harmonia. A única dificuldade neste momento é, precisamente, a falta daquela força e garra que me caracterizava e me movia.
A supremacia do pensamento sobre a acção faz com que tudo gire mais devagar e mais consistentemente mas retira um pouco o "picante" do improviso, do imprevisto e até de algum condimento da vida. Mas dá mais calma e mais tempo para reflectir e pensar-se na vida e nos nossos actos.
Mas a verdade é que temos mesmo que lutar por nós e dentro de nós para conseguirmos alcançar o que achamos justo e lógico, mesmo que pareça estarmos sós contra o mundo e, às vezes, não sabermos exactamente o que devemos ou pudemos fazer. É aquilo a que eu chamo a angústia existencialista....
Muitas vezes penso e sinto que estamos a caminho da verdadeira destruição humana, não por efeito de hecatombes naturais, mas pela implosão do próprio Ser Humano que se vai encarregando de se destruir e de provocar a sua própria perda. A Humanidade, a ganância da espécie, a voracidade de uns pelos outros, o egoísmo de muitos e a falta dum caminho e de estadistas capazes vão levar à nossa destruição.
São Passados cinquenta anos da morte dum dos grandes estadistas do século XX - Winston Churchill -  que conduziu a Grã-Bretanha num período tão difícil e dramático mas sempre com convicção e a certeza de que estava a lutar pelo bem comum. Que falta que nos faz Homens deste calibre e desta envergadura.
Sejamos capazes de manter a nossa força, o nosso entusiasmo pela vida e ainda o nosso SORRISO cheio de força e de capacidade para estarmos bem connosco próprios e ainda com todos aqueles que nos rodeiam.

domingo, janeiro 25, 2015

Domingo

Hoje apenas fica registado o meu SORRISO e a certeza de que há laços que nunca poderão ser destruídos de novo.... 

sábado, janeiro 24, 2015

Fim de semana

Na dúvida existencialista em que me encontro, a incerteza da vida e dos factos... que fazer, como fazer e principalmente como encontrar o bem estar e a harmonia interna de modo a conseguir ter o meu SORRISO intenso e com muita força ?
Perguntas e mais perguntas sem conseguir mesmo encontrar respostas dentro ou fora de mim, porque nada me parece fazer sentido ou ter lógica. São muitas coisas ao mesmo tempo que, aparentemente, não estou a conseguir gerir! Mas que tenho mesmo de ser capaz e de tornar a encontrar, em mim mesmo, a força que me caracteriza e a vontade de ser, de novo, forte, harmonioso e de ter o meu SORRISO cheio de energia e de capacidade.

sexta-feira, janeiro 23, 2015

Nada

Felizmente que é sexta feira.... mais uma semana se passou e mais um fim de semana que começa sem projectos, sem ideias ou novidades. Talvez apenas uma ida à Gulbenkian antes que termine a exposição que lá está e que quero ver.
Efectivamente estamos numa fase de transição e de mudança geral de paradigmas, de perspectivas e de maneiras de estar no Universo, à qual não sei se me consigo adaptar e perceber.
Esta falta de solidariedade entre as pessoas, este egoísmo permanente, esta ausência de princípios, ética e interligação entre todos e cada um é uma constante deste quotidiano e na verdade é uma enorme mudança na nossa vida. E infelizmente para pior e com tendência sempre para negativar ainda mais.
Felizmente que um pequeno núcleo se mantém e faz a diferença do todo e do geral, mas é demasiadamente curto para o que se vê e constata no nosso dia a dia; a intolerância e o fanatismo pode não ser só religioso, mas também se aplicar a muitas outras facetas e vertentes do Ser Humano.
E como todos os fanatismos, não deixa de ser igualmente perigoso é prejudicial essa visão das coisas e dos outros. Porque está, ou pode estar, associada a uma deturpação da realidade e à ideia de que se tem sempre razão e se é infalível, sem se tentar ver os outros lados das questões e das realidades. É isso, para mim, é muito perigoso é grave.
Mas talvez quem já não esteja preparado para este século XXI deva tirar as devidas conclusões e tentar adaptar-se minimamente ou então procurar uma alternativa ou um refúgio que lhe dê Harmonia, Paz e felicidade. Mas a dificuldade reside precisamente nessa adaptação e na dificuldade existente em se encontrar alternativas.
Um especial SORRISO para todos aqueles que, como eu, precisam duma outra visão, duma adaptação melhor e mais evidente para conseguirem alcançar um certo grau de Felicidade e de Alegria.

quinta-feira, janeiro 22, 2015

Buda

Em profundo processo de meditação e de interiorização.... uma enorme necessidade de encontrar um caminho alternativo, diferente e capaz de me dar aquela Paz interior e a Felicidade de que sinto tanta falta.
Há alturas da vida em que, numa encruzilhada, não sabemos o caminho que devemos seguir mas temos a certeza do que está errado, do que é injusto e ainda daquilo que não queremos mesmo.
Sinto que, mais cedo ou mais tarde, haverá uma grande revolução na vida, apenas porque devemos seguir o que a vida tem para nos ensinar e ainda aprender a ver os sinais que temos diante de nós e que, certamente, têm o seu significado.
Podemos ou não apreender os factos ou mesmo querer que assim seja, bem como ter a tendência de fugirmos ao que não gostamos ou daquilo contra o qual achamos que nada podemos fazer.
Estou confuso e nesta "guerrilha" interna em que estou, constato que, apesar de tudo. há sinais evidentes de mudança e de contenção clara em relação ao que me rodeia; felizmente que já consigo não reagir abruptamente, deixando as coisas fluir à minha volta duma forma totalmente diferente, como tenho tido provas e evidências.
Hoje vou começar um curso acerca de Buda e dos seus ensinamentos; durante quatro semanas vou tentar aprender alguma coisa acerca desta filosofia de vida e duma forma de estar, na certeza de que certamente irem aprender alguma coisa.
Nos próximos tempos quero dedicar-me ao estudo das religiões e do mundo que me cerca, porque preciso descobrir mais acerca das pessoas, mais acerca das crenças e do que realmente faz parte desse mundo para além do físico e do humano. 
Não sou crente, não sou ateu nem agnóstico, acreditando neste momento na provável existência de " Alguma Coisa" superior a nós mesmos, seja uma entidade, seja energia, seja aquilo que for ou existir.
Bem como acredito que não nos limitamos a esta vida terrena e transitória, havendo certamente mais qualquer coisa ou forma visto que seria extremamente limitativo existirmos apenas neste curto período de tempo e neste espaço. Quem sabe algum dia saberemos exactamente o que existe e o que somos depois desta vida.
Tenho, pelo menos, uma certeza de que um SORRISO consegue transformar um dia cinzento em algo solarengo e positivo, bem como uma pessoa consegue fazer toda a diferença pela sua integridade e verdade.

quarta-feira, janeiro 21, 2015

Mais do Mesmo

Hoje apenas um breve apontamento para me lembrar que estamos em mais um dia e deixar o meu habitual SORRISO com a vontade de continuar e de conseguir superar esta etapa que está a ser mais complicada do que é expectável.
Pelo menos gostaria que fosse diferente e mais positiva, se bem que este silêncio prolongado tenha o seu lado positivo e aspectos novos que tenho de integrar e perceber. Estará aí a principal dificuldade nesta etapa.
Tenta-se não agitar demasiado as águas e sobretudo deixar passar o tempo duma forma pacífica e compreensível, de modo a conseguirmos amadurecer e perceber exactamente aquilo que estamos a ser e que queremos ser mesmo.
Se o conseguimos ou não, depende mesmo de nós bem como de factores externos à nós mesmos; mas se estivermos bem connosco, então tudo seria mais fácil e tranquilo. A crispação e a intolerância são factores que não conduzem a qualquer lado e é disso que me tenho que me lembrar sempre e em particular hoje....
Se a parte física ajudasse e não estivesse (quase) sempre neste estado de constipação e/ou febril, certamente estaria bastante mais capaz de "vencer" este quotidiano e ter mais alento e força anímica nesta busca permanente e muitas vezes inconsciente que não me vai levando a sitio algum no imediato.
Quando é que finalmente ultrapassamos o Cabo das Tormentas, esquecemos os velhos do Restelo e "tomamos posse" duma "nova" identidade, de novos hábitos e sobretudo duma nova forma de encarar a vida e o dia a dia.
Um dos princípios desse caminho é, precisamente, um conhecimento interno cada vez maior e mais sólido, uma identificação connosco mesmo e em simultâneo um largar de todos os objectos externos que não interessam mesmo nada e que pouco ou nada contribuem para que sejamos mais fortes e autênticos.
Temos que confiar em nós mesmos e no que somos capazes para que, com verdade e capacidade de ter o nosso SORRISO crescermos e em cada dia sermos melhores do que no anterior. Que sejamos capazes de ver a estrada interior que estamos a construir!

terça-feira, janeiro 20, 2015

Chuva

E se aproveitássemos estes tempos de maior tranquilidade e calma, para descobrirmos o que somos ou queremos ser e consolidarmos mesmo o que vamos fazendo.
Estes silêncios internos, este aparente afastamento dos outros com uma grande incompreensão acerca de sentimentos, factos e pessoas podem apenas significar uma alteração de identidade; a perda de rituais e parafilias onde me refugiava ou fugia, inconscientemente, dos meus fantasmas e medos ainda não foi substituído por novas realidades ou modus operandi.
Parece uma espécie de travessia do deserto, na qual se procuram novas aplicações ou o aparecimento dum oásis onde me sinta bem, onde a água, a vida e as pessoas me transmitam o aquecimento necessário para o meu "lume" interno, sabendo de qualquer forma que EU tenho que acreditar em mim e saber que sou capaz.
Há, de qualquer forma, objectos externos que me transtornam bastante e que colidem com os meus medos mais profundos.... e contra isso, ainda não estou devidamente preparado para (re)agir ou sequer tentar sublimar esses mesmos medos. Já é positivo a sua identificação e a sua consciencialização, sendo agora necessário a alteração deste paradigma.
Ontem foi referido como sendo o dia mais infeliz do ano, na medida em que se conjugam uma série de factores mais negativos, como a ressaca do Natal, os gastos excessivos dessa época e a não concretização dos objectivos que tínhamos previsto realizar.
Ora é bem verdade que quanto a objectivos estou a desenvolver alguns; pelo menos tenho contactos, tenho a programação feita e penso que até irei concretizar alguns deles em breve, com aplicação no terreno e a desenvolver ao longo dos tempos.
Quanto ao resto, vivem-se tempos complicados, estranhos e até difíceis de gerir, apercebendo-me cada vez mais das grandes diferenças do tempo presente e passado; das alterações de ética, educação e princípios que se alteraram imenso e que necessitam de tempo para que as perceba. 
Muitas vezes vou sentindo que não sou capaz de acompanhar os tempos e as vontades presentes, visto que ainda penso por outra bitola e outros costumes que, infelizmente, se estão a perder duma forma progressiva e muitas vezes até duma forma muito rápida e acelerada. 
Sou que que preciso pensar em adaptar-me e em situar-me de forma a que, não violando os meus princípios e ética, me acostume melhor a esta "nova " forma de se estar no mundo e com as pessoas. O individualismo é uma constante dos dias de hoje, bem como uma grande falta de interajuda, de compreensão e de espírito de grupo!
Não há a vontade dum SORRISO colectivo porque a vontade de cada qual prevalece em relação ao todo e assim vamos estando neste quotidiano. As diferenças entre gerações e entre pessoas é enorme, tendo que haver uma adaptação nem sempre fácil de conseguir.
Que o SORRISO se mantenha bem como a força de continuar, o que nem sempre acontece ou existe....

segunda-feira, janeiro 19, 2015

(O) Cansaço

Uma noite cheia de tosse.... acessos de tosse violentos e secos, que não me permitiram ter uma noite descansada e repousante. Uma chatice imensa porque detesto estar assim e principalmente nunca mais estar a cem por cento.
Cientificamente não posso pensar assim, mas a verdade é que o estado anímico também não ajuda a melhorar, visto que, para mim, ambas as coisas estão interligadas; curiosamente li ontem uma notícia de que há uma corrente de investigadores que associam intimamente o lado mental ao físico em determinadas patologias e não me custa nada a acreditar nisso mesmo.
Ontem estivemos a ver o filme "Noé" que tinha começado a ver na viagem de Frankfurt/nova Delhi mas que não consegui acabar de ver; é contado duma forma bem diferente e sobretudo tem uma narrativa invulgar, acabando por ser um filme bastante curioso e que se vê muito bem.
Precisava também assim dum dilúvio para apagar as marcas do tempo e poder recomeçar a vida, sabendo que é algo de impossível e que apenas posso contar comigo e com as hipóteses que tenho agora é neste momento.
Quando é que será que fico, de novo, completamente bem, animado e sobretudo com a minha capacidade de luta e de empreendorismo de regresso no seu pleno? Espero que rapidamente assim seja porque começo a ficar demasiadamente cansado com tudo isto e sem ver outro caminho mais amplo, desafogado e sem tantos obstáculos.
Tenhamos cofia cá e sobretudo acreditemos que o nosso SORRISO possa trazer Paz, Harmonia e muita tranquilidade para estes dias que se seguem e para este futuro imediato é próximo.
 

domingo, janeiro 18, 2015

Domingo

Mais uma manhã cinzenta e chuvosa e mais um dia sem estória ou narrativa, por continuar doente mas felizmente a melhorar... lenta mas eficazmente a ficar melhor e menos constipado.
Estou farto desta "gripe" que não me larga mesmo e que me "perturba " imenso porque não me deixa estar de bem comigo nem com nada ou ninguém. Parece uma "tempestade" permanente em cima do meu corpo que não deixa espaço para nada mais.
Sinto a vida passar, cada dia mais depressa e duma forma que, por vezes, nem se dá por ela, uma vez que nem se consegue agarrar e direccioná-la na direcção que queremos ou que pelo menos gostaríamos.
Para isso seria preciso saber mesmo o caminho e o rumo, mas falta-nos a bussola para nos indicar o norte ou o caminho certo; há alturas em que sinto esse desnorte duma forma mais acentuada e preocupante.
Acho que a idade me está a afectar profundamente, bem como ter tido a consciência plena de estar preso numa espécie de gaiola, escondido a um canto à espera de ser "libertado"; bem como a sensação de que, com esta "descoberta" ter conseguido dar mais um passo em direcção ao norte da vida.
As prisões internas e inconscientes que nos trazem amarrados a tabus, preconceitos ou a temáticas condicionantes do quotidiano, são provavelmente as mais complicadas de desconstruir e de perceber, necessitando dum grande trabalho e duma grande consciencialização.
Complica um pouco a minha idiossincracia o facto de, neste momento e aparentemente, as descobertas e os factos analíticas parecerem esgotar-se na própria sessão sem aparentes transposições para fora desses mesmos momentos, ao contrário do que acontecia antes em que eram pensadas, reflectidas e sentidas durante muito tempo.
Nesta altura parecem fazer o seu caminho, duma forma mais oculta e subterrânea, mas sem tanta força ou presença, o que deve ser normal nestes processos. O pensamento também se substitui à acção e sobretudo à reacção imediata e impensada, o que já é um enorme progresso visível e sentido.
"I have a dream"... é excelente sonhar e ter sempre objectivos na vida e no nosso caminho; gostava de sonhar mais e sobretudo de conseguir concretizar mais esses mesmos sonhos para que passassem a ser uma realidade e algo de concreto. Muitas vezes, vou deixando o tempo passar, não saindo da minha zona de conforto ou permitindo que a inércia se instale.
Quando vejo e sigo o presente doutras pessoas, as suas realizações e acções concretas fico triste comigo mesmo por não ser "capaz" de, também eu, comandar mais a minha vida e conseguir fazer algo de diferente e de mais empenhado, sem ser este rodopiar permanente á volta do mesmo eixo, feito um pião que acaba sempre por cair, por muitas voltas que dê.
Temos e devemos dar a volta a isso e, não só sonhar, como também concretizar esses sonhos e dar corpo a coisas novas, a sensações diferentes e a factos que permitam maior felicidade e mais bem estar.
É fácil ser feliz, mas talvez seja difícil libertarmo-nos para que isso aconteça pelo que temos que nos esforçar mais, empenhar mais e sobretudo fazer com o que nosso SORRISO seja algo de permanente e de auxiliador desta mesma mudança e descoberta do nosso norte.

sábado, janeiro 17, 2015

Sábado

Fim de semana atípico, com almoço familiar no sábado e domingo dedicado ao Padel. Se entretanto não piorar da gripe com que estou.
Ontem jantar com amigos, no restaurante que vai ficando "nosso", pela simpatia, cordialidade e boa cozinha. Infelizmente só me faltou a boa disposição e não me sentir engripado.
Começo a ficar bastante aborrecido com este permanente estado gripal que não há meio de ficar completamente bem, mas na verdade deve estar mesmo relacionado com as grandes diferenças de temperatura que vou sentindo ao longo do dia e dos consultórios, rua, casa.
Sinceramente espero ficar rapidamente em condições e sobretudo que o espirito também melhore o mais possível nos tempos próximos ou imediatos.
A semana passou-se relativamente bem, havendo imensas pessoas adoentadas, reflectindo-se bastante nas marcações e na agenda... alias nunca um mês de Janeiro foi tão fraco e com pouco movimento.
Pode-se dizer que a situação está melhor e que estamos em linha crescente, mas a verdade é que não me parece que seja sentido pela maioria das pessoas que se vão crescentemente queixando. Normalmente com os excessos do Natal e Ano Novo, este primeiro mês do ano, costuma ser bastante fraco mas normalmente fazia-se a gestão de trabalhos e conseguia-se ter um bom equilíbrio.
Mas como neste  momento, essa mesma gestão é impraticável e não é, de todo, feita, vamos "velejando" à vela, tentando seguir por um bom caminho. Mesmo assim os dias estão cheios e vamos trabalhando mas sem as enchentes de outrora e neste momento com poucos trabalhos grandes em perspectiva.
Felizmente que também sei que, sem o esperar, tudo se vai arranjando e mesmo neste ambiente em que estamos, todos farão o seu melhor para se conseguir alcançar objectivos e manter a rentabilidade e o turn over da clinica. Sejamos positivos e acreditemos na vida e no futuro.
Não sei se esta "maleita" física não é também agravada pela indisposição mental/psíquica em que estou; a verdade é que não me sinto como habitualmente e isso deve-se a algo interno e muito pessoal, derivado da análise e dos temas despertos ultimamente e que estão em cima da mesa.
Muitas vezes sinto uma confluência das vertentes psíquica e física que estando interligadas se influenciam mutuamente duma forma quer positiva quer negativa. A verdade é que estas diferenças brutais de temperatura pouco ajudam à estabilidade física. mas sejamos também optimistas e positivos...
E fico-me com a certeza de que seremos capazes de sobreviver a mais esta etapa, com muita Força e com o nosso SORRISO sempre presente e positivo. Encaremos a vida como ela merece e deve ser vivido.

sexta-feira, janeiro 16, 2015

Sexta

Chegamos a uma sexta-feira, início doutro fim de semana bastante atípico mas tendo mesmo que ser assim. E tinha programado ficar o sábado inteiro em casa, sem nada programado e já não o posso fazer.
A problemática actual é mesmo estar/continuar adoentado, com esta gripe que não há maneira de me abandonar e que me deixa bastante prostrado e, mais do que isso, muito em baixo e carente.
Apesar disso, parece ter havido uma subtil alteração na forma de encarar determinados temas ou assuntos depois de me ter apercebido da necessidade absoluta de cortar cordões umbilicais e de não permitir aquelas influências negativas que me perturbam e até estragam o dia a dia. 
É curioso ter sentido uma menor pressão mental durante o dia de ontem e ter até conseguido desligar-me de algumas coisas que me deixariam menos bem mas que, finalmente, parece que estão a ser entranhadas.
Claro que nem todo pode ser bom ou positivo, sobretudo quando são destapados alguns fantasmas do passado, relacionados com afectos, abandonos ou esquecimentos, que anda-me afectam e bastante.
A mente humana, as suas interligações, memórias e afins são duma enorme complexidade e parece-me que, quanto mais, tentamos perceber ou interrelacionar o que fomos, somos e ainda seremos, mais difícil é, efectivamente, percebermo-nos e integrarmo-nos.
Qual a finalidade deste exercício de conhecimento, de aprofundamento e de maturidade ? Podemos mudar, podemos transformarmo-nos, mas será que o Universo também o faz e também se modifica ? Será que as pessoas que nos rodeiam são capazes de, também elas, se alterarem ou adaptarem à novas circunstâncias e a novos factos ?
São muitas e muitas perguntas que me assaltam, me perseguem e sobretudo me fazem meditar acerca da necessidade real de estarmos bem, de tudo fazermos para que consigamos chegar ao fim de cada dia melhores, mais experientes e mais maduros, na certeza de quem cada dia vamos aprendendo mais e melhor o que somos e o que nos rodeia.
Falta-me ainda um "mundo" de conhecimentos, de mudanças e de compreensão, mas também a verdade é que este é um caminho lento, muitíssimo gradual é necessariamente longo e até complicado, por mexer com tanta e tanta coisa que tentamos sempre esconder para debaixo do tapete, para que nada nos incomode conscientemente; infelizmente como é o sub ou o inconsciente que comanda a vida e a nossa forma de estar, o que sucede é sofrermos por isso mesmo, pelo que talvez o melhor seja mesmo tentar descobrir o que efectivamente guardamos tão bem escondido nas nossas gavetas neuronais.
Mas porque será que andamos sempre à volta do mesmo e não damos um salto qualitativo e quantitativo na nossa forma de estar e sentir? Incapacidade real, falta de empenho, falta de vontade ou simplesmente a dificuldade em decifrar e em perceber estes mecanismos da mente que são, efectivamente, complexos, difíceis de gerir e de se manifestarem duma forma mais comezinha e normais. Mas também o que é a normalidade ??
Hoje começa o fim de semana e vamos jantar com amigos e passar um bom bocado, a recordar outros tempos, a desanuviar a cabeça e ainda a reforçar o nosso SORRISO para que possamos sonhar e rodopiar cada vez mais alto.
PS: quando me vir livre desta gripe/alergia ou seja lá o que for, vou-me sentir um homem novo!


quinta-feira, janeiro 15, 2015

Dia cinzento

Uma vez mais apaguei, inadvertidamente o comentário que já tinha escrito, pelo que hoje apenas fica a vontade de transformação interna, acompanhada com um imenso SORRISO.
Precisamos de dias cinzentos para apreciarmos o sol, assim como precisamos de tempestades para desfrutar a bonança... talvez não esteja habituado a tanto tempo de acalmia e a períodos de pensamento.
Hoje ouvi novamente a frase que temos tudo para sermos felizes e fazermos os outros felizes; sendo uma verdade é necessário que estejamos predispostos para isso é que sejamos capazes de aproveitar o potencial que todos temos e fazer disso o nosso lema.
Há factos e acontecimentos com cordões umbilicais muito fortes e persistentes que são de difícil gestao e que necessitam de ser bem digeridos e entranhados para que, ao serem cortados, deixem de causar a conflitualidade interna que provocam.
Sendo a nossa vida um emaranhado de emocoes, sensações, encontros e desencontros temos que ser os próprios a fazer o (im)possível para que a Felicidade seja uma constante da nossa vida quotidiana, bem como contribuirmos para a dos que nos são proximos e queridos.
Ignorar as influências negativas e todos os objectos externos que nos cercam e que não controlamos, será talvez a melhor forma de seguirmos em frente, com força, empenho e sobretudo positividade. Para além de confiança em nós próprios e na nossa auto-estima... fundamental para que consigamos estar aqui e hoje duma forma positiva e salutar. Pedir ajuda ou reconhecer erros também contribui para que a nossa identidade fique mais reforçada e saudável, esquecendo ou, melhor percebendo exactamente o que aconteceu, o que existe e interligando o todo que somos!
Sejamos Felizes e com o nosso SORRISO façamos também os outros felizes, na certeza de que se, cada um de nós conseguir alterar um grão infimo de areia do universo então no todo conseguiremos certamente alterar para melhor esse mesmo Universo e a vida de cada um de nós.

quarta-feira, janeiro 14, 2015

Em Baixo

Outro dia, outra etapa a ter que ser cumprida mesmo que a vontade seja nenhuma e o estado físico e anímico esteja completamente de rastos....
Estou novamente constipado, físicamente debilitado, tendo dormido em sobressalto, sempre a acordar e a adormecer, com arrepios de frio e sudação, mas sem febre... o suficiente para me deixar extremamente cansado para o dia de hoje. E infelizmente não posso deixar de ir trabalhar mesmo.
Também sinto que determinados embates me deixam bastante abalado, com repercussões físicas. Sobretudo quando acho e sinto que há injustiças flagrantes e incompreensões dum tamanho imenso que não consigo digerir facilmente.
Esta minha insatisfação, esta "invasão" do externo na minha interioridade tem e deve ser alterada, compreendida e sobretudo devidamente enquadrada na sua relatividade. Se mantivermos este tipo de registos, contraproducentes, certamente que nunca havemos de seguir em frente e passar a etapas diferentes.
Fiquemos hoje por aqui com a vontade de querermos ir mais além, de nos sentirmos melhor e doutra forma sempre com um SORRISO presente, mesmo que embrulhado em papel pardo é bastante disfarçado. 

terça-feira, janeiro 13, 2015

Factos

Sinto-me apreensivo, preocupado e com a minha eterna insegurança, que fica ainda pior quando embate numa parede dura, aparentemente estratificada e impenetrável.
Há coisas em mim que se projectam nos outros que não compreendo, não percebo ou aceito visto que, fazendo parte dos meus fantasmas, dos meus medos e de tudo aquilo de que ainda estou imbuído e que faz parte da minha idiossincracia. 
Não é mesmo nada fácil esta "luta" interna e esta grande tentativa de compreender e enquadrar os objectos externos dentro dos meus códigos e procedimentos. Tenho ainda uma grande dificuldade em não ser o centro das coisas, assim como ainda não me consigo ver como alguém sólido, crescido e amadurecido.
Quando se está ou se sente numa espécie de terra de ninguém, sem uma luz firme é capaz no horizonte; quando não nós sentimos bem connosco ou não acreditamos em nós e ainda quando muitos dos objectos externos ainda nos "magoam" por não os sabermos integrar, então é sinal de que temos muito para descobrir e fazer para conseguirmos efectivamente alcançar os nossos objectivos.
A minha grande e eterna dúvida é se, alguma vez, se conseguirá atingir os nossos objectivos e sobretudo se isso poderá ser feito em conjunto e com quem amamos e estimamos. Não tenho, nunca tive mas espero vir a ter uma resposta a essa pergunta, visto que todos nós merecemos não só alcançar a nossa Felicidade, como ainda estarmos bem e encontrarmo-nos no nosso interior.
Parece que somos uma espécie de ostra e que andamos à procura da pérola que, certamente, existirá em todos nós; só que alguns têm a sorte de a encontrar de qualquer forma e sem grandes dilemas e outros ou nunca a encontram ou nem se apercebem disso.
O que é portador de sofrimento é, talvez, o querer-se encontrar essa mesma pérola e sentirmos que nos faltam as ferramentas, a vontade ou a capacidade para a descobrir e sobretudo usufruir em todos os aspectos e principalmente na sua vertente emocional e afectiva.
É verdade que, muitas vezes, possa exigir demais dos outros ou querer que os outros reajam como eu gostaria ( ou precisaria) mas isso é quase impossível porque cada um de nós tem a sua maneira de ser e de estar e algumas pessoas também estão no seu próprio caminho de descoberta, com todos os direitos e com o mesmo empenho que eu.
Enfim a vida tem voltas e contravoltas que devemos e temos que aceitar e integrar naquilo que somos, bem como não nos deixarmos abater pelas avalanches ou terramotos que possam acontecer. Seja o que ocorra ou que se passe, devemos ter a confiança suficiente é necessária em nós próprios para seguirmos em frente.
Sinto-me cansado de certas inutilidades e muitas vezes apetece deitar a toalha ao chão, mas sejamos fortes, corajosos e sobretudo acreditemos que é possível, sempre com um SORRISO luminoso, intenso e verdadeiro.
A vida faz-se caminhando e aprendendo com o que somos e sentimos, na certeza de que em primeiríssimo lugar é a nossa identidade e o nosso EGO que deve ser considerado, afagado e acarinhado. Sempre com um grande SORRISO.



segunda-feira, janeiro 12, 2015

É Segunda...

Início doutra semana.... mais uma etapa que continua nesta vida que temos e que iremos ter ainda por alguns anos. C'est la vie ( pas en rose, mais comme il faut ).
Hoje não estou com grande apetência para escrever, talvez pelas contradições internas que sinto e que se vão manifestando... momentos em que me sinto extremamente bem, feliz e acarinhado e outros em que parece haver uma guerrilha permanente e quase um medir de forças, que não me deixa mesmo nada tranquilo.
Até me parece haver um desinteresse em conjugar esforços e em perceber as partes, na medida em que se fica, muitas vezes ,posicionado num passado recente, que urge esquecer ou pelo menos "enterrar"
Mas quando se quer sempre fazer prova de vida e de força em todas as situações, mesmo nas mais elementares, é difícil, bastante difícil a interacção e a conjugação de se remar para o mesmo lado e da mesma forma. Pelo menos é assim que sinto nesta fase.
A Amizade e o Amor são sentimentos que se constroem todos os dias e para isso tem que haver vontade, empenho e entusiasmo, o que nem sempre me parece existir. Impressão minha, projecção feita por mim ou realidade existente ?
Neste percurso comum de tantos e tantos anos, quero e desejo que haja muitos mais,mas é evidente que tem que haver cedências mútuas e sobretudo uma compreensão das identidades de cada um.
Vinha no carro a pensar que, tendo abdicado de tanta coisa, transformado facetas pouco saudáveis da minha identidade e que me causavam tanta dor e sofrimento, queria ou desejava já, neste momento, ser visto doutra forma e duma maneira mais saudável . Sem o peso do passado nem dos muitos acontecimentos infelizes ocorridos.
Dou por mim a reflectir que esta alteração parece não resultar completamente visto que numa relação deve e tem que haver um entendimento é uma compreensão mútuas. Em primeiro lugar é claríssimo que me tenho que centrar e encontrar o meu rumo neste "novo" caminho, mas também a verdade é que o esforço tem que ser bilateral. Só assim e com vontade e empenho é que se consegue mesmo alcançar o que se pretende, ou seja, a Felicidade é a Harmonia entre duas pessoas.
Tenho estado indeciso acerca do que devo fazer, neste momento, em termos analíticos e se devo interromper por uns tempos, mudar de analista ou continuar como estou, apesar duma certa insatisfação que possa sentir. Na verdade sinto que também estará relacionado com a questão econômica que tenho que ponderar e equacionar, visto que neste momento e infelizmente não posso fazer tudo aquilo que gostaria mesmo.
Por outro lado, há aspectos extremamente positivos como seja a aproximação crescente e harmoniosa com os meus filhos e em especial com o mais velho neste momento, em que parece, finalmente, ter alcançado a estabilidade no seu relacionamento com o Pai. É algo que me deixa extremamente feliz e convencido de que cumpri as minhas obrigações e deveres como Pai, bem como consegui " modelar" dois seres fantásticos e, curiosamente. Tão diferentes um do outro. Mas com princípios e éticas que são de família e que me enchem de orgulho.
Aproveitemos este dia, para sermos felizes e para que o nosso SORRISO alcance este Universo onde estamos inseridos e onde temos mesmo que viver.


domingo, janeiro 11, 2015

Domingo

A passar-se mais um fim de semana, com menos actividade e eventos sociais do que tivemos nos últimos tempos do passado ano. E felizmente porque assim conseguimos talvez descansar um pouco mais.
Ontem mais lanche um aniversário em casa de amigos, para além de umas compras nos saldos a aproveitar a baixa dos preços e a comprar algumas coisas de que precisava para a prática do Padel.
No geral, pouco mais tenho a comentar neste interregno em que continuamos à procura do essencial de nós próprios, tentando encontrar o nosso próprio ponto de equilíbrio, bem como de conseguir desfrutar o mais possível de cada momento vivido e extrair desses momentos a felicidade que queremos.
Hoje, domingo, é dia de Padel e de aproveitar para fazer exercício e descontrair. Foi um jogo excelente, de boa disposição e dum crescente aperfeiçoamento de todos. Para além disso, com este tempo apetece mesmo estar ao ar livre.
Agora depois do almoço e visto ter despertado completamente pelas 07.00 da manhã, vou fazer a sesta de domingo para com um imenso SORRISO voltar aos meus afazeres.

sábado, janeiro 10, 2015

Jantares

Há momentos e acontecimentos que, pelo inesperado e espontaneidade, nos deixam surpresos e de bem com a vida e connosco. Se a felicidade é composta destes pequenos/grandes nadas, então posso dizer que tenho bons momentos e que consigo que essa mesma felicidade faça parte da minha vida.
Ontem, tive um desses momentos... no jantar de despedida duma assistente do SAMS, senti um espirito de equipe e de união fantástico, para além de um enorme carinho e ternura que me é dado e igualmente retribuído.
Efectivamente ao fim de mais de 20 anos e mesmo com todas as transformações efectuadas não se conseguiu destruir o cimento que une todos aqueles que trabalham juntos há tantos anos. Podem mudar, transformar  ou alterar o que quiserem, que o núcleo duro e inicial se manterá sempre.
Foram horas bem passadas, bem dispostas e apesar de "perdermos" uma assistente que se vai mudar para um dos postos periféricos, valeu bem a pena pelo grande calor humano encontrado e sobretudo pelo carinho e ternura que me foi dispensada.
Foi mesmo algo de que precisava; deste envolvimento afectivo, desta união e aproximação, bem como estar junto de pessoas que me estimam e que estimo, apesar de no dia a dia muitas vezes não nos apercebermos disso.
Com momentos destes e com pessoas assim, ainda tenho esperança de que poderemos viver em tranquilidade neste Universo e que a harmonia e a felicidade são possíveis.
Se a definição de felicidade que o AA me deu no outro dia é a correcta, então posso mesmo dizer que ontem estive FELIZ.
E ainda mais pelo contraste flagrante existente este ambiente e estas pessoas com aquele em que trabalho diariamente; não me sinto minimamente acompanhado, nem principalmente entendido e se bem que não me seja particularmente importante neste momento, não me deixa de causar alguma pena e tristeza não ser mesmo diferente.
Mas como uma das minhas decisões para 2015 foi procurar a Felicidade e sentir que ela pode ser uma realidade sentida em cada momento e não num pico ou êxtase, procuro apenas fazer o que devo, manter uma calma constante e ainda deixar que seja o pensamento a comandar a acção e não a reagir a quente e de imediato.
Curiosamente estou a ouvir, com uns headphones excelentes que foram presente de natal, o concerto de Simon & Garfunkel, cujas musicas me recordam a minha adolescência e momentos de felicidade e de bem estar. Simplesmente o "Bridge Over Trouble Water" é a minha música de sempre e ouço-a repetidamente, gostando que ela me acompanhasse nos meus últimos momentos e durante a minha despedida desta vida.
Ainda hoje tive outro pequeno momento de felicidade, porque nem tudo pode ser negativo de manhã; o meu filho mais velho disse-me que o Pai está tão diferente... é um elogio de reter vindo da parte dele e ainda mais pela felicidade em que encontra no seu novo mundo de trabalho, onde se começa a destacar e a ter a merecida recompensa.
Eu sei que ele vai conseguir um excelente lugar na vida, se conseguir perder um pouco o seu lado sonhador e pouco pratico e aplicar-se mais na realidade e no quotidiano, bem como preocupar-se mais com as pessoas. Mas fiquei bem contente com esta observação, bem como pela pequena conversa que tivemos.
Contrasta com o desfasamento que parece existir actualmente noutro aspecto da minha vida, pela aparente vontade de afirmação mutua e pelo desentendimento pontual que, muitas vezes, vai deteriorando as situações. Sei que não estou nas minhas melhores condições e que preciso necessariamente de me recentrar e de continuar a procurar o meu caminho, porque apenas e quando "for uma pessoa inteira" conseguirei também harmonizar-me melhor com os objectos externos e com todas as pessoas que Amo e Estimo.
Enquanto a vida segue o seu próprio ritmo, temos também que, conscientemente fazer uso duma ferramenta extremamente importante que temos, chamada Pensamento e agir em conformidade com esse mesmo acto e não reagirmos de imediato como era o meu costume.
Assim talvez ( grande interrogação ) consigamos mesmo atingir o nível de FELICIDADE e de HARMONIA que queremos, aliado ao nosso SORRISO que deve ser cada vez mais sentido e luminoso. É importante que estejamos de bem connosco para que o estejamos com o mundo exterior e não permitir que os objectos externos "invadam" patologicamente o nosso EGO.
(este EGO é apenas nosso e somos nós que o devemos construir em permanência e duma forma sólida, limpa e quente, para que nos sintamos mesmo bem e aquecidos internamente)


sexta-feira, janeiro 09, 2015

(Quase) Em fim de semana

Finalmente sexta feira.... mas nem por isso, será um dia pacífico porque começo cedo e acabo tarde, com um jantar de despedida duma assistente que trabalha connosco há muito e que se vai mudar. É a rotação da vida.
Verifiquei que, ao contrário do que desejo e queria mesmo, ainda não consigo "isolar-me" totalmente do exterior e ficar mais imune a determinados objectos externos. A influência de determinados factos ou acontecimentos, aliado a emoções ou sensações desencontradas provocam um certo desajustamento interno que já queria controlar melhor e mais eficazmente.
Apesar de tudo, há já uma racionalidade e um pensamento mais consistente que me faz não reagir a quente, mas antes tentar enquadrar as situações e sobretudo a não culpabilizar os objectos externos, mesmo que estes possam, eventualmente, ter alguma ou muita "culpa"
Há, sempre houve e não sei se não continuará a haver um enorme sentimento de abandono perante determinadas situações, bem como uma sensação de "apunhalamento" feito por outros que gosto e estimo. É contra essas reacções internas que tenho muito a trabalhar e um longo caminho à minha frente.
A verdade é que também este processo analítico me parece, neste momento, não corresponder ao que gostaria ou precisaria e não sei se é por deficiência própria, se por continuar a exigir demais aos outros e neste caso em particular ao meu analista. Será que estou uma vez mais a fugir do que não gosto e a procurar outros caminhos? Ou é uma espécie de realidade que não estou a conseguir entranhar.
Actualmente há uma certa sensação de estranheza da minha identidade, das minhas prioridades e caminhos de modo a poder, de facto e realmente, ter e sentir esta transformação que me parece estagnada.... não o estando porque todos estes processos do inconsciente vão fazendo o seu caminho sem darmos por isso.
Talvez esta sensação se deva ao facto de estar, precisamente, a mudar, a adaptar-me a esta "nova" forma de estar e de agir, em vez de reagir... bem como o facto de progressivamente estar a perder a mania do controle e até do egocentrismo.
Por acaso e agora que escrevo isso, reparo e constato que já não centro tudo em mim ou sinto que tudo é minha culpa ou por minha causa e isso é um enorme avanço na minha maneira de ser.
Deixei aquela faceta de vítima herdada, ou pelo menos, inspirada no objecto materno e racionalmente já consigo perceber que há muito mais para além de mim. Assim como há muito mais vida do que a parte profissional e até pessoal e familiar, porque o que é realmente importante somos nós mesmos. A partir desse facto, o relacionamento exterior é mais fácil, mais fluido e escorreito, porque estamos bem connosco. 
Por isso, o caminho é mesmo este, apenas lamentando não poder ser apressado e acelerado duma forma diferente, mas acho que percebo que os processos mentais são sempre demorados a mudar e levam o seu tempo a criarem novas auto estradas neuronais e novos hábitos.
Espero apenas conseguir ser mais feliz em cada dia que passa e manter o meu SORRISO sempre em permanência, de modo a também poder contribuir, de alguma forma, para a felicidade dos outros?
PS: apesar de toda esta conversa, não me impede de continuar a gostar de manifestações de carinho e que se preocupem comigo, o que nem sempre sinto em determinados ambientes por onde ando!