Ontem foi o 3º aniversário da ervilhinha que, com toda a sua euforia e simpatia, nos recebeu para festejarmos mais este ano. Rodeado por amigos e familiares, foi uma tarde simpática e bem passada, como sempre. Já tenho dito e repito que a MC é uma criança super simpática, alegre e carinhosa para este tio e tenho um carinho muito especial por ela.
Também estava lá o D, criança também muito simpática e que já tinha saudades de ver e de estar e ainda o D. ( do Porto, melhor de Gaia ), que penso nunca ter visto mas que é uma criança igualmente adorável. É preciso ter confiança nesta nova geração e tentar deixar-lhes o melhor que pudermos e soubermos, pelo que temos que nos empenhar neste País.
Também como de costume, estive imenso tempo à conversa com o avô A e constato que, felizmente, há mais pessoas a pensar como eu e a interrogar-se acerca do futuro deste país, mas também preocupados com o dia a dia, tendo chegado à conclusão que pelos vistos o empenho profissional, a vontade de trabalhar e a consciência laboral são conceitos em vias de desaparecimento e nós, entidade patronal, temos que estar atentos a tudo e dizer rigorosamente tudo acerca do que deve ser feito. Achei espantoso pequenos factos diários das nossas "empresas" serem coincidentes e as nossas reacções serem também bastante semelhantes. Agora até existe o chamado assédio verbal, ou seja, poderemos ser acusados de causarmos problemas ao trabalhador com o que dissermos, o que na prática limita toda a possibilidade de se dizer qualquer coisa. É absurdo e inacreditável, se não fosse mesmo verdade neste País à beira mar plantado.
Está um frio imenso e neva em muitas regiões, prevendo-se este tempo durante mais uns dias, o que não me deixa de agradar uma vez que eu prefiro este tempo frio ao calor, com o qual não me dou muito bem.
Daqui a pouco, vamos para um almoço ainda de Natal, porque os fins de semana de Dezembro, não foram suficientes para estarmos com toda a gente, pelo que resolvemos fazer uma comemoração mais tardia, juntando o natal e os Reis. Vamos almoçar uma vez mais ao enigma, para depois descansar o resto do domingo e ver se me passa esta dor de cabeça que tenho há uns dias. E que é devida, penso eu, não só à faringite que tenho como também a este frio.
Lembro-me que, há quase 30 anos, vivíamos em Abrantes - estava no internato médico - estava um frio imenso e a nevar. Eu fiquei com uma enxaqueca de tal modo violenta que tive que ir às urgências apanhar umas quantas injecções e ficar a dormir o resto do dia. Foi um acontecimento para todos nevar em Abrantes, mas para mim a recordação que ficou foi precisamente dessa mesma enorme dor de cabeça. Hoje também tenho, mas nada que felizmente se compare com essa desse tempo, pelo que um paracetamol deve resolver a questão.
Foi uma época engraçada a da nossa vida em Abrantes e muitas vezes digo que se fosse hoje, talvez optasse por ficar por lá, pela qualidade de vida e pela tranquilidade de se viver fora dum grande centro. Para além de que, na altura, ser médico era considerado e éramos tratados como verdadeiros senhores. Foram quase dois anos muito simpáticos e agradáveis, que recordo com saudade. Tanto mais que foi onde tive a minha primeira casa de casado, com tudo novo e lindo. Muitas das coisas compradas na altura ainda existem em casa dos meus filhos.
Vou fazer pela vida, tomar banho, arranjar-me para irmos almoçar e depois aproveitar o resto do domingo para me esticar e não fazer rigorosamente nada, em preparação para mais uma semana de trabalho. Um grande, quente e radioso SORRISO neste domingo.
