Sábado... cá estou no consultório, a trabalhar pela manhã visto que estes dias são os que dão mais jeito às pessoas pelas suas dificuldades de mobilidade e de ausência ao trabalho durante a semana.
Felizmente que vamos entrar numa espécie de recta final antes das mini ferias que vamos ter na primeira semana de Março; neve, ski, família e amigos vão ser uma constante nesses dias de descontracção, de libertação completa de tensões e de conflitos, numa entrega total ao melhor desporto do mundo e na melhor companhia possível.
Hoje encerra-se um capítulo profissional que, provavelmente, já deveria ter acabado há muito na medida em que certo tipo de pessoas não conseguem de forma alguma alterar o seu modus operandi; é mais do que evidente que, também eu, contribuí qb para que assim fosse, mas não consigo, nem penso algum dia, vir a conseguir lidar com desconsiderações e falta de reconhecimento e de agradecimento pelo que se tenta fazer e dar o seu melhor.
Voltamos sempre ao mesmo tema, da ingratidão, da falta de princípios e de ética em que vivemos inseridos, que nos faz muitas vezes sentir deslocados e fora deste contexto actual.
Por acaso, nesta semana uma das abordagens feitas na excelente sessão tida, foi precisamente a mudança de actividade ou pelo menos a diversificação da mesma. É curioso o AA te abordado essa questão que, até por acaso, está a ser equacionada e desenvolvida por estes dias e talvez possa ser uma realidade ainda este ano... se assim for, quem sabe se não poderei efectivamente reduzir a minha principal actividade profissional e seguir por outros caminhos. Esperemos que sim e quanto antes...
Concretizar sonhos, idealizar projectos e principalmente pensar em mudanças é bastante positivo e felizmente que me consegui reequilibrar mais depressa do que o habitual, o que é bastante positivo e revelador duma certa evolução no bom caminho.
Como também o é ter conseguido vir hoje trabalhar e estar calma e pacificamente a cumprir as minhas obrigações, mesmo nas condições actuais; sinto-me completamente desligado do que me envolve, bem como das pessoas visto que, felizmente, me sinto desobrigado seja do que for, porque o tratamento foi de tal forma injusto e traiçoeiro que não é merecedor seja do que for. Pena ter visto tarde e a más horas a qualidade existente, que é comparável a uma peça de fruta muito bonita por fora e cheia de podres por dentro e de má qualidade. A comparação que faço é mesmo essa....
Vejamos o que o futuro nos reserva... tenho a convicção de que, sendo nós, a comandar o que fazemos e queremos seguir como tão bem diz o nosso poeta multifacetado ou melhor dizendo, de múltiplas identidades e características, certamente que conseguiremos que o futuro seja portador de muitos e luminosos SORRISOS.
Estou espantado com a minha calma, descontracção e frieza, que é real e verdadeira, porque o que tinha a lamentar e até a sofrer já passou e neste momento apenas e tão só sinto um enorme distanciamento e a certeza de que há pessoas que nunca hão-de mudar e que mesmo com muitos entraves na vida, muitas mentiras e problemas terão sempre a cabeça na areia ou estarão permanentemente a bater com ela nas paredes, pela falta de verdade e de consistência própria e pessoal. Seria preciso uma grande análise e trabalho para que pudessem sair desses registos... como não têm sequer a consciência dos seus problemas nunca irão procurar ajuda ou conseguir sair disso mesmo. É pena, na medida em que internamente há muitas coisas positivas e boas que poderiam ser exploradas e acarinhadas. Mas já dei para esse filme e já acabou a minha parte.
Um grande e luminoso SORRISO neste sábado de trabalho, com a certeza de que muitas e boas mudanças vão aparecer e consolidar aquilo que queremos mesmo ser, na busca de algo tão etéreo mas possível que é a Felicidade.
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