sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Em casa

Já uma vez constatei que tenho a sorte ( ou a "sabedoria" ) de ter sempre à minha volta as pessoas certas na altura certa. E mesmo descontando as minhas vissicitudes de consultório, a verdade é que para além disso, estou rodeado das pessoas certas, sentindo-me devidamente apoiado no que efectivamente preciso. E isso é uma enorme sorte e felicidade, porque ter no momento certo as pessoas certas é também sinal de que somos capazes de cimentar e de estabelecer as pontes necessárias para os relacionamentos humanos e afectivos tão necessários para a nossa estabilidade.
Vou estar em casa uns dias a restabelecer-me e tenho recebido várias mensagens de solidariedade e de apoio, o que naturalmente me deixa muito confortado e tranquilo. é bom saber que deixamos a nossa marca noutras pessoas, assim como também somos marcados por outros. Por isso eu acho que nós só morremos fisicamente porque enquanto alguém se lembrar de nós e nos sentir, estaremos vivos. Pelo menos para essa pessoa.
Tenho o exemplo da minha avó Eduarda, que morreu há mais de 26 anos e de quem eu me lembro quase todos os dias. Para mim a sua presença e imagem está bem viva.
Hoje sinto-me francamente mais restabelecido, porque consegui dormir francamente melhor e mais descansado. estou com umas orelhas de elefante, mas tirando isso, tudo normal e a correr conforme previsto, apesar duma ligeira nausea e de estar com os ouvidos completamente tamponados, como tem que ser. Só para a semana é que vou tirar os pontos e as gazes de dentro do ouvido e normalmente costuma doer um bom bocado
Hoje vou almoçar com o Francisco, que vai amanha para a neve.
Grande SORRISO e principlamente todo o AMOR e PAZ de mim para todos

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